Em 1674 o Papa Clemente X  proclamou Santo Estanislau Patrono do Reino da Polônia Em 1674 o Papa Clemente X proclamou Santo Estanislau Patrono do Reino da Polônia  

Igreja na Polônia dedica 2018 a Santo Estanislau Kostka

Na mensagem dos bispos poloneses lida em todas as igrejas do país no domingo é reiterada a importância da figura do Santo Padroeiro por ocasião do 100° aniversário da independência da Polônia, que será celebrado em novembro próximo.

Cidade do Vaticano

A Igreja na Polônia dedica o ano de 2018 ao jesuíta Santo Estanislau Kostka (1550-1568), padroeiro da juventude acadêmica, cujos restos mortais repousam na Igreja de Sant'Andrea al Quirinale, em Roma.

O Santo adquire maior relevância, com a aproximação do Sínodo dedicados aos jovens.

"Santo Estanislau foi um vigilante jardineiro que extirpava as ervas daninhas da fraqueza e do pecado, para que as flores e os frutos crescessem ainda mais belos", escrevem os bispos poloneses em uma mensagem referida pela Agência Sir, e que foi lida ao final das celebrações litúrgicas do domingo, 14 de janeiro.

100° aniversário da independência

 

"Uma adequada preparação ao evento é a tarefa comum dos pastores, pais e educadores, mas também dos próprios jovens que tem como patrono justamente Santo Estanislau Kostka", afirmam os bispos na mensagem, recordando ademais que já em 1674 ( e portanto, antes ainda de sua canonização ocorrida em 1726) o Papa Clemente X  havia proclamado Santo Estanislau Patrono do Reino da Polônia e do Grão Ducado da Lituânia.

Na mensagem, é reiterada a importância da figura do Santo Padroeiro por ocasião do 100° aniversário da independência da Polônia que será celebrado em novembro próximo.

Santo Estanislau nasceu na nobre e influente família dos Kostka, a qual possuía uma sólida vida de piedade familiar. Nasceu no Castelo de Rostkow, na vila de Prasnitz (Polônia), em 28 de outubro de 1550, e ali cresceu na amizade e intimidade com Cristo.

Quando tinha 14 anos foi estudar em Viena, juntamente com seu irmão mais velho, Paulo. Devido a uma ordem do Imperador Maximiliano I, o internato jesuíta onde estudavam foi fechado, restando como refúgio o castelo de um príncipe luterano, que com Paulo, promoveu o calvário doméstico de Estanislau. 

Em resposta às agressões do irmão, que também eram físicas, e as tentações da Corte, o santo e penitente menino permanecia firme em seus propósitos cristãos: “Eu nasci para as coisas eternas e não para as coisas do mundo”.

Diante da pressão sofrida, a saúde de Estanislau cedeu, e ao pedir que providenciassem um sacerdote para que pudesse comungar o Corpo de Cristo, recebeu a negativa dos homens, mas não a de Deus. Santa Bárbara apareceu-lhe, na companhia de anjos, portando Jesus Eucarístico e, em seguida, trazendo-lhe a saúde física, surgiu a Virgem Maria com o Menino Jesus.

Depois desse fato o jovem discerniu sua vocação à vida religiosa como jesuíta, por isso enfrentou familiares e, ousadamente, fugiu sozinho, a pé, e foi parar na Companhia de Jesus. Acolhido pelo Provincial que o ouviu e se encantou com sua história, com somente 18 anos de idade, viveu apenas 9 meses no Noviciado, porque adquiriu uma misteriosa febre e antes de morrer os sacerdotes ouviram do seus lábios sorridentes dizerem: “Maria veio buscar-me, acompanhada de virgens para me levar consigo”.

 

 

 

 

 

 

 

 

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15 janeiro 2018, 10:15