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Antes de presidir a Celebração Eucarística conclusiva do 52° Congresso Eucarístico Internacional, Francisco passou de papamóvel entre a multidão. Antes de presidir a Celebração Eucarística conclusiva do 52° Congresso Eucarístico Internacional, Francisco passou de papamóvel entre a multidão. 

Tornielli: para o Papa, o caminho cristão segue a lógica divina do serviço

O diretor editorial do Dicastério para a Comunicação destaca alguns momentos marcantes da breve, mas intensa passagem do Papa Francisco pela capital húngara.

ANDREA TORNIELLI

Concluindo o Congresso Eucarístico Internacional na Praça dos Heróis em Budapeste, o Papa Francisco recorda que o Deus cristão se fez servo morrendo por nós. Por isso, o caminho cristão não é uma busca do sucesso, mas começa com um passo atrás, com o retirar-se do centro da vida para dar lugar a Deus que morre na Cruz, acolhendo-o segundo a lógica divina do serviço, não segundo aquela humana da força e da conquista.

Depois de uma breve saudação às autoridades, entre as quais estava o primeiro-ministro Orban, nos encontros que antecederam a Missa de encerramento do Congresso que reúne aqui a Igreja de todo o mundo, o Papa Francisco convidou os bispos a não se fecharem em uma rígida defesa ”da nossa assim chamada identidade", mas de abrir-se ao encontro com o outro e cultivar juntos o sonho de uma sociedade fraterna. Convidou-os a sempre adotar o estilo de Deus, o da proximidade, da compaixão e da ternura. Exortou-os a não usar palavras que marquem distância e impõem julgamentos, mas que ajudem a olhar com confiança para o futuro.

Acolhida, abertura recíproca e construção de pontes foram os temas sobre os quais o Papa insistiu com os representantes das outras Igrejas cristãs e com alguns membros das comunidades judaicas. Dirigindo-se a estes últimos, falou da “ameaça do anti-semitismo, que ainda existe na Europa e fora dela”, afirmando que “é uma fagulha que deve ser extinta”.

Despedida da Hungria

 

Após celebrar a Missa conclusiva do 52º Congresso Eucarístico Internacional e rezar o Angelus na Praça dos Heróis, o Papa Francisco dirigiu-se ao Aeroporto Internacional de Budapeste onde foi acolhido pelo vice-primeiro-ministro, Sr. Zsolt Semjén. Não houve discursos. Depois de saudar o séquito local e a delegação húngara, o Santo Padre embarcou no avião da Alitália que decolou às 14h57, horário local, em direção à Bratislava, Eslováquia, próxima etapa da 34ª Viagem Apostólica de seu Pontificado.

Cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Budapeste

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12 setembro 2021, 13:47