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Nova campanha da AIS em favor da minoria cristã na Síria

A fundação de direito pontifício quer dar continuidade aos elevados números alcançados em 2019 quando, graças aos benfeitores, pode levar ajuda a milhares de famílias, estudantes, crianças, doentes na Síria.

Vatica News

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“Somos sua âncora de salvação” é o nome da nova campanha de arrecadação de fundos que a Ajuda à Igreja que Sofre pretende dedicar inteiramente à minoria cristã na Síria.

Os deslocados internos e os pobres são os mais vulneráveis ​​à ameaça da Covid-19 no país, atormentado pela elevada inflação e desemprego, e cujas instalações de saúde foram gravemente danificadas pelo longo conflito armado.

No início deste ano, ademais – refere seu site - a fundação de direito pontifício prometeu ajuda alimentar e sanitária às famílias cristãs de Aleppo, apoio às iniciativas pastorais de diversas dioceses, ajuda às famílias de Homs para o pagamento de aluguéis e, por fim, um financiamento para as obras de restauração do mosteiro de Nossa Senhora do Trânsito, em Kafroun.

“Os benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre já deram força e coragem a muitas famílias cristãs que viviam em condições desumanas. Na Síria, de fato, os pobres estão por toda parte”, disse a irmã Annie Dermerjian, há anos parceira dos projetos da ACS (sigla, em italiano) na Síria.

 

A entidade quer dar continuidade ao que foi alcançado no ano passado: 8.700 casas receberam eletricidade, 900 famílias foram apoiadas no pagamento do aluguel, 3.050 pessoa pobres foram beneficiadas com ajuda diária, outros 9.200 necessitados receberam cestas básicas.

A 6.050 indigentes foi distribuído material de higiene pessoal, 6.500 estudantes receberam bolsas de estudos, 5.100 alunos receberam material escolar, presentes de Natal (principalmente casacos) foram distribuídos para 28.450 crianças, leite para 12.400. Por fim, as ajudas possibilitaram garantir assistência médica para 6.200 doentes.

O bispo de Lattakia, Dom Antoine Chbeir, recebeu apoio da ACS para um plano de assistência médica de quatro meses para garantir assistência aos moradores das cidades de Lattakia e Tartous, no leste da Síria. Foram viabilizadas 108 cirurgias, 60 tratamentos médicos, 1.400 prescrições de saúde e a atuação de 5 médicos.

Em Homs, foi apoiada a atividade do Centro “Semente de Mostarda”, que atende 90 crianças e adolescentes com graves dificuldades de aprendizagem. No distrito de Al Jdeydeh, em Aleppo, no ano passado, a Catedral de Santo Elias foi finalmente reaberta e consagrada novamente, graças sobretudo aos cerca de 400.000 euros de doações de benfeitores da ACS. Um esforço de solidariedade realizado apesar das dificuldades econômicas causadas pela pandemia de Covid-19.

Vatican News Service - TC

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20 janeiro 2021, 09:26