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Cardeal Gerald Cyprien Lacroix, arcebispo de Quebec, primaz do Canadá, com o Papa Francisco Cardeal Gerald Cyprien Lacroix, arcebispo de Quebec, primaz do Canadá, com o Papa Francisco 

Cardeal Lacroix: as palavras do Papa são bálsamo para curar feridas

Cardeal Gerald Cyprien Lacroix, arcebispo de Quebec, primaz do Canadá, em suas palavras de agradecimento ao Papa Francisco no final da Missa para a reconciliação no Santuário Nacional de Santa Ana de Beaupre.

Silvonei José, Quebec – Vatican News

"A sua profunda e sincera solicitude proporciona um bálsamo para curar feridas profundas e um impulso necessário no processo de reconciliação tão benéfico para a paz". Foi o que disse o cardeal Gerald Cyprien Lacroix, arcebispo de Quebec, primaz do Canadá, em suas palavras de agradecimento ao Papa Francisco no final da Missa para a reconciliação no Santuário Nacional de Santa Ana de Beaupre na manhã desta quinta-feira.

"Eclodiram escândalos, ocorreram divisões, a fé enfraqueceu. Um forte apelo de cura e reconciliação se elevou de corações e vidas martirizadas, como uma tempestade cujos ecos chegaram até ao senhor" que "ouviu as recriminações e reconheceu sua gravidade", disse o cardeal Lacroix. "E como o Mestre de Emaús" - enfatizou o arcebispo de Quebec -, "o senhor pegou a estrada para vir conosco no caminho da cura e da reconciliação". "Juntos, iniciamos um caminho de abertura às nossas realidades particulares, reconhecendo muito humildemente nossas deficiências.

"Mas acima de tudo,  - continuou - buscamos os remédios capazes não apenas de erradicar o mal em sua raiz, mas de conduzir nossas comunidades sedentas de justiça, unidade e paz em direção à cura completa".

"Tantas pessoas lhe devem sua mais sincera gratidão", disse ainda o arcebispo de Quebec. "Antes de tudo, nossos irmãos e irmãs das Primeiras Nações, dos Metis e dos Inuit de nosso país".

"Sabemos, Santo Padre" - acrescentou -, "que os resultados esperados não podem vir da noite para o dia. Eles exigem doses formidáveis de paciência, gestos sinceros de acolhida e empatia. Com sua presença em nosso meio, o senhor demonstra que nenhum esforço é em vão, que cada passo de reconciliação requer uma parte importante de renúncia, uma forte dose de humildade, compreensão e abertura para a vida e a cultura dos outros".

E finalizou o cardeal: "obrigado por nos acompanhar no caminho da cura e da reconciliação".

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28 julho 2022, 12:23