Papa ao Líbano: convivência frágil de hoje possa renascer livre e forte

Apelo e oração de Francisco pelo que está acontecendo em Beirute: à tragédia da última terça-feira na capital do Líbano se soma uma alta tensão social e desordem, com outros feridos. Francisco, ao final da oração mariana do Angelus deste domingo (9), recorda que o país se tornou um "modelo para se viver juntos", afirmando que "essa convivência agora está muito frágil". Exorta, assim, apoio da comunidade internacional, pede à Igreja para estar próxima do seu povo "no calvário", na pobreza evangélica.

Fausta Speranza – Vatican News

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“Nestes dias, o meu pensamento retorna com frequência ao Líbano.”

Assim, o Papa Francisco recordou "a catástrofe da terça-feira passada", dizendo que "chama todos, a começar pelos libaneses, a colaborar para o bem comum deste amado país". O Líbano, recordou o Papa, “tem uma identidade peculiar, resultado do encontro de várias culturas, que surgiu ao longo do tempo como um modelo para se viver juntos". 

Nas palavras do Papa emerge a preocupação: " É claro que esta convivência agora está muito frágil, mas rezo para que, com a ajuda de Deus e a participação leal de todos, ela possa renascer livre e forte".  Portanto, o convite à "Igreja no Líbano a estar próxima do povo no seu Calvário, como está fazendo nestes dias, com solidariedade e compaixão, com o coração e as mãos abertas à partilha".

O Papa ainda faz um apelo à comunidade internacional e, improvisando, acrescenta uma recomendação dirigida à Igreja no Líbano:

“E, por favor, peço aos bispos, aos sacerdotes e aos religiosos do Líbano que estejam próximos ao povo e que vivam com um estilo de vida caracterizado na pobreza evangélica, sem luxo, porque o povo de vocês sofre e sofre muito".”

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Os peregrinos libaneses na Praça São Pedro
09 agosto 2020, 12:30