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Santuário da Divina Misericórdia, Igreja S. Spirito em Sassia, foto Reflexa Santuário da Divina Misericórdia, Igreja S. Spirito em Sassia, foto Reflexa 

Missa do Papa em S. Espirito em Sassia na festa da Divina Misericórdia

Neste domingo, 19 de abril, o Papa Francisco celebra na Igreja do Santo Espírito em Sassia, um santuário romano dedicado à promoção da espiritualidade da Divina Misericórdia, a festa estabelecida no ano 2000 por S. João Paulo II, como foi pedido por Jesus a santa Faustina Kowalska.

Alessandro Di Bussolo, Silvonei José - Cidade do Vaticano

A festa da Divina Misericórdia completa 20 anos e o Papa Francisco vai celebrá-la com uma Missa, em forma privada seguida da recitação da oração do Regina Coeli, a poucos metros da Praça São Pedro, na Igreja do Santo Espírito em Sassia, um santuário romano dedicado à espiritualidade de Jesus misericordioso, que apareceu a santa Faustina Kowalska. No domingo, 19 de abril, às 11 da manhã, (hora de Roma – 6 da manhã no Brasil) como anunciado pela Sala de Imprensa vaticana, um Papa regressará assim a esta igreja 25 anos depois de São João Paulo II, que no dia da canonização da religiosa polonesa, 30 de abril de 2000, primeiro domingo depois da Páscoa, chamado "in albis", instituiu esta festa, soliciatada pelo próprio Jesus à irmã Faustina numa das suas visões místicas.

Em 1995, João Paulo II celebrou no domingo "in albis"

O Papa Wojtyla celebrou a Missa na Igreja do Santo Espírito em Sassia,, em 23 de abril de 1995, domingo "in albis".  Um ano antes o cardeal vigário Camillo Ruini tinha instituído naquele local um centro de espiritualidade da Divina Misericórdia No final da celebração JPII abençoou a imagem de Jesus misericordioso que é venerado na igreja, realizada em meados do século IX pelo Papa Leão IV, mas reconstruída e girada em direcção da nova Basílica de São Pedro por Paulo III em 1538.

O altar dedicado a São João Paulo II em S. Spirito em Sassia, foto Reflexa
O altar dedicado a São João Paulo II em S. Spirito em Sassia, foto Reflexa

A ligação de Karol Wojtyla à Oitava Páscoa

O Papa polonês, devoto desde a sua juventude ao culto da Divina Misericórdia - promovido pela irmã Faustina, que morreu em 1938 com apenas 33 anos de idade -, na "sua" Cracóvia, tinha-a beatificado dois anos antes, em 18 de abril de 1993, também na Oitava de Páscoa. Na véspera da festa por ele estabelecida, em 2 de abril de 2005, Karol Wojtyla regressava à Casa do Pai; no dia 1º de maio de 2011, também Domingo da Divina Misericórdia, era beatificado pelo seu sucessor Bento XVI e no dia 27 de abril, no primeiro Domingo depois da Páscoa, o Papa Francisco o proclamava santo junto com João XXIII.

Uma festa solicitada por Jesus a santa Faustina Kowalska

Como o Papa Francisco recordou na audiência geral de quarta-feira, foi o próprio Jesus que, aparecendo à irmã Faustina em Plock em 1931, pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia, para que "seja um abrigo e refúgio para todas as almas e especialmente para os pobres pecadores".

A placa comemorativa da visita do Papa Wojtyla, em 1995, a S. Spirito, em Sassia
A placa comemorativa da visita do Papa Wojtyla, em 1995, a S. Spirito, em Sassia

S. Espírito em Sassia, misericórdia e cuidado pastoral dos doentes

Visitando o santuário romano em 1995 a poucos metros do Vaticano, São João Paulo II agradeceu a Deus nesta "igreja do Santo Espírito em Sassia, anexa ao hospital do mesmo nome e que se tornou um Centro especializado para o cuidado pastoral dos doentes, bem como para a promoção da espiritualidade da Divina Misericórdia". É muito significativo e oportuno que precisamente aqui, junto a um hospital muito antigo, se reze e se trabalhe com constante solicitude pela saúde do corpo e do espírito".

Indulgência plenária aos que participam na celebração

Cinco anos depois, instituindo a festa da Divina Misericórdia, o Papa Wojtyla concedeu a indulgência plenária "nas condições habituais" - lê-se no decreto de instituição da Penitenciária Apostólica - Confissão Sacramental, Comunhão Eucarística”, não apenas será possível e "oração segundo a intenção do Sumo Pontífice aos fiéis que, no Domingo depois da Páscoa, ou da 'Divina Misericórdia', em qualquer igreja ou oratório, com a alma totalmente desprendida do afeto por qualquer pecado, mesmo venial, participem de práticas de piedade realizadas em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recitem, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou conservado no tabernáculo, o Pai Nosso e o Credo, com o acréscimo de uma piedosa invocação ao Senhor Jesus Misericordioso".

Santuário da Divina Misericórdia, foto Reflexa
Santuário da Divina Misericórdia, foto Reflexa

 

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17 abril 2020, 10:06