Cardeal Sérgio da Rocha com o papa Francisco em 21 de outubro de 2017 Cardeal Sérgio da Rocha com o papa Francisco em 21 de outubro de 2017  

São Salvador da Bahia tem novo arcebispo

O cardeal Sérgio da Rocha substituiu o arcebispo Murilo Sebastião Ramos Krieger, S.C.I.

Cidade do Vaticano

O Santo Padre aceitou a renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de São Salvador da Bahia apresentada pelo arcebispo Murilo Sebastião Ramos Krieger, S.C.I.

Ouça e compartilhe!

Para substituí-lo, o Papa nomeou o cardeal Sérgio da Rocha, até agora arcebispo metropolitano de Brasília.

Curriculum vitae do Cardeal Sérgio da Rocha

 

O cardeal Sergio da Rocha nasceu em 21 de outubro de 1959 em Dobrada, diocese de Jaboticabal, no Estado de São Paulo. Concluiu os estudos de Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos e os de Teologia no Instituto de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Em seguida, concluiu a Licenciatura em Teologia Moral da Faculdade de Teologia "Nossa Senhora da Assunção" em São Paulo e o Doutorado na mesma disciplina na Academia Alfonsiana de Roma.

Foi ordenado sacerdote em 14 de dezembro de 1984, sendo incardinado na Diocese de São Carlos, onde exerceu os seguintes ministérios: pároco em Água Vermelha; vigário paroquial da Catedral; vigário paroquial de Nossa Senhora de Fátima, em São Carlos; reitor da Capela São Judas Tadeu em São Carlos; responsável diocesano pela juventude; responsável diocesano pelo Serviço Vocacional; coordenador diocesano de Pastoral; diretor espiritual da Casa de Teologia em Campinas; reitor do Seminário Maior de Filosofia; reitor do Seminário Maior de Teologia; professor de filosofia no Seminário Diocesano; membro da equipe de formação para o Diaconato Permanente; membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. Além disso, foi professor de Teologia Moral na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Em 13 de junho de 2001, foi eleito bispo titular de Alba e auxiliar de Fortaleza, recebendo a ordenação episcopal no dia 11 de agosto seguinte. Em 31 de janeiro de 2007, foi nomeado arcebispo coadjutor de Teresina, tornando-se arcebispo metropolitano em 3 de setembro de 2008. Em 15 de junho de 2011 foi transferido como arcebispo metropolitano de Brasília.

No âmbito do Conselho Episcopal da América Latina (CELAM), foi presidente do Departamento de Vocações e Ministérios. Na Conferência Episcopal brasileira, ocupou os seguintes cargos: secretário e responsável pela Juventude e pelas Vocações do Regional Nordeste 1; presidente do Regional Nordeste 4; membro da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, da Comissão Episcopal para a superação da miséria e da fome, da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e do Conselho Permanente. De 2015 a 2019, foi presidente da mesma Conferência Episcopal. No Consistório de 19 de novembro de 2016, foi criado cardeal pelo Papa Francisco, com o Título de S. Croce na via Flaminia. É membro da Congregação para o Clero, do Conselho Ordinário da Secretaria-Geral do Sínodo dos Bispos e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

MENSAGEM DE DOM SERGIO PARA A ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA

Queridos irmãos e irmãs da Arquidiocese de Brasília,

recebi a notícia da minha nova missão como arcebispo de Salvador da Bahia, olhando para a querida Arquidiocese de Brasília com sentimento de profunda gratidão e já começando a sentir sua falta, pois aqui tive a graça de viver e servir como arcebispo por quase nove anos. Em Brasília, me senti amado e acolhido numa grande família marcada pela convivência fraterna entre pessoas de diversas origens. Muito obrigado pelas inúmeras vezes que tenho sido acolhido com tanta generosidade em nossas comunidades. Espero poder, numa próxima ocasião, expressar melhor o meu agradecimento a todos. Até o início do meu serviço de arcebispo em Salvador, estarei continuando o meu trabalho em Brasília, como Administrador Apostólico. No seu discurso, em Aparecida, o Papa Francisco nos recomendava três atitudes sempre muito importantes, a serem vividas neste momento de transição que a Arquidiocese começa a viver: deixar-se surpreender por Deus, conservar sempre a esperança e viver na alegria. Deus nos surpreende com seu amor infinito, que ultrapassa os limites do nosso pensar e sentir. “Por tudo, nós damos graças”, conforme rezamos tantas vezes com a oração do Ano Jubilar. Nele, o Bom Pastor que nos conduz, colocamos a nossa fé e a nossa esperança! Desejo a todos o amor de Deus que nos surpreende e a esperança nele ancorada. Agradeço a Deus por esses anos de trabalho, em meio a tantos desafios pastorais. Tive a graça de ver o crescimento e a vitalidade da Igreja de Brasília em inúmeras ocasiões, nas celebrações e atividades pastorais. Nada foi realizado sem a graça de Deus e a colaboração dedicada de tantas pessoas que atuam nas comunidades, pastorais e movimentos eclesiais, às quais muito agradeço. Gostaria de ter feito muito mais pela Igreja, em Brasília, e ter servido melhor. Há muito ainda a fazer para realizar a missão de “evangelizar a todos, com novo ardor missionário, nos diversos espaços do Distrito Federal”. Por isso, permaneçam unidos, sendo sempre mais Igreja missionária, misericordiosa e acolhedora, como temos procurado viver, em comunhão com o Papa Francisco. Agradeço a todos os irmãos e irmãs que têm me acompanhado com suas orações, fraterna estima e valiosa colaboração pastoral, sem os quais eu não teria vivido o meu ministério episcopal. Minha gratidão imensa aos queridos irmãos e amigos Bispos auxiliares, D. José Aparecido e D. Marcony, ao Sr. Arcebispo emérito Cardeal D. Falcão, aos padres e diáconos, aos religiosos e religiosas, aos fiéis leigos e leigas. Rezem por mim. Estejam certos que estarão sempre no meu coração e nas minhas orações. Suplico as bênçãos de Deus para todos, pela intercessão de nossa Padroeira, Nossa Senhora Aparecida.

Cardeal Dom Sergio da Rocha

 

 

 

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui

11 março 2020, 12:00