Economista Luis Cabral, Professor da NYU Stern e da AESE Business School Economista Luis Cabral, Professor da NYU Stern e da AESE Business School 

Portugal: “A Economia de Francisco é a Doutrina Social da igreja”

Entrevista na capital portuguesa à Vatican News do economista Luis Cabral, Professor da NYU Stern e da AESE Business School.

Domingos Pinto – Lisboa

“Um dos aspetos interessantes da «Economia de Francisco» é justamente o chamamento individual a cada pessoa para que contribua para uma melhoria, através do seu estilo de vida próprio, para uma melhoria da forma de viver, da forma de estar, e da economia em que vivem”.

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Declarações ao portal da Santa Sé do Prof. Luis Cabral, da NYU Stern e da AESE Business School à margem da conferência «A economia de Francisco explicada a um economista com formação clássica» que proferiu no passado dia 14 de janeiro na AESE Business School, em Lisboa.

Uma conferência inserida nesta semana dedicada em Portugal à preparação do encontro “A Economia de Francisco’, a que “faz viver e não mata”, que o papa convocou para 26, 27 e 28 de março deste ano, na cidade italiana de Assis.

Para o economista, o papa pretende “lembrar-nos que a economia de mercado, nomeadamente a economia de mercado livre, por mais importante e útil que o mercado seja como instrumento, não é uma garantia de justiça social”.

“Uma das ideias do encontro de Assis é justamente tentar criar um entusiasmo que leve os jovens de todo o mundo, incluindo os jovens portugueses, a assumir uma mudança de atitude”, e que seja “mais condigno, mais consoante com a Economia de Francisco que é a Doutrina Social da Igreja”, aponta o Prof. Luis Cabral.

A preparação lusa do encontro promovido pelo papa envolve diversas organizações, escolas e associações de negócios portuguesas, como a ACEGE-Associação Cristã de Empregados e Gestores, as faculdades de economia e gestão da Nova e da Universidade Católica Portuguesa, a AESE Business School, o projeto “Economia de Comunhão”, do Movimento dos Focolares, e a Comissão Nacional Justiça e Paz.

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17 janeiro 2020, 11:34