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Papa: atividade caritativa não sufoque respiro da ternura

"Que o cumprimento das suas atividades caritativas não sufoque o respiro da ternura e da compaixão com o qual devem ser animadas". São palavras do Papa Francisco na manhã desta sexta-feira (13) ao encontrar um grupo de associações, congregações e movimentos eclesiais franceses dedicados à misericórdia

Jane Nogara - Cidade do Vaticano

O Papa Francisco recebeu na manhã desta sexta-feira (13) um grupo de associações, congregações e movimentos eclesiais franceses dedicados à misericórdia. Ao recebê-los o Papa logo destacou a importância da diversidade dos carismas do grupo presente para a misericórdia.

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“Esta diversidade que vocês representam é muito bela: exprime muito bem o fato de que não existe pobreza humana que Deus não queira alcançar, tocar e socorrer”

“De fato”, recordou o Papa, “a misericórdia é o ato último e supremo com o qual Deus vem ao nosso encontro e que abre o nosso coração à esperança de sermos amados para sempre, qualquer que seja a nossa pobreza, qualquer que seja o nosso pecado”.

Não sufocar o respiro da ternura

E para continuar nesta missão Francisco convidou os presentes “a estarem sempre muito atentos em manter viva, antes de tudo no profundo do seu coração, esta misericórdia que vocês testemunham. Que o cumprimento, às vezes muito empenhativo e cansativo, das suas atividades caritativas não sufoque jamais o respiro da ternura e da compaixão com o qual devem ser animadas, e o olhar que o exprime".

Por outro lado, completou o Pontífice:

“Acredito que para ser autênticos apóstolos da misericórdia deve-se ser profundamente conscientes de ter sido objeto por parte do Pai e também com humildade, de ainda sê-lo enquanto exercermos esta misericórdia”

Admirabile signum

Por fim o Francisco propôs a contemplação do presépio neste período de preparação do Natal citando sua recente carta apostólica Admirabile signum:

“O Presépio é um convite a ‘sentir’, a ‘tocar’ a pobreza que escolheu, para Si mesmo, o Filho de Deus na sua encarnação, tornando-se assim, implicitamente, um apelo para O seguirmos pelo caminho da humildade, da pobreza, do despojamento, que parte da manjedoura de Belém e leva até à Cruz, e um apelo ainda a encontrá-Lo e servi-Lo, com misericórdia, nos irmãos e irmãs mais necessitados”.

 

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13 dezembro 2019, 12:01