Busca

1574186988038.JPG

O Papa Francisco deixa Roma em direção à Tailândia

O Papa Francisco deixou Roma com destino à Tailândia, primeira etapa da sua 32º Viagem Apostólica internacional que o levará ainda ao Japão.

Cidade do Vaticano

O Pontífice partiu do aeroporto de Roma/Fiumicino às 19h15 locais desta terça-feira (19/11) com destino a Bangcoc, primeira etapa da sua 32º Viagem Apostólica internacional, onde sua chegada está prevista às 12h30 locais de amanhã quarta-feira (20/11).

Escoltado pela Polícia de Estado e por seguranças do Vaticano, o Ford Fiesta com o Papa Francisco ingressou na área da pista às 18h45, parando junto ao Airbus A-330 batizado "Giovanni Battista Tiepolo". Antes de subir a bordo, o Santo Padre saudou autoridades civis e militares e depois deu a mão aos dois carabineiros em uniforme de gala posicionados junto à escada, subindo então carregando sua maleta preta, como costuma fazer.

Já às 18 horas locais, antes de deixar a Casa Santa Marta no Vaticano para dirigir-se ao aeroporto, o Santo Padre encontrou dez idosos que são acolhidos pelas Pequenas Irmãs dos Pobres, nas adjacências do Vaticano. O grupo estava acompanhado pelo Esmoler, cardeal Konrad Krajewski.

Na manhã desta terça-feira, como de costume, o Papa Francisco foi até à Basílica de Santa Maria Maior, no centro de Roma, para rezar diante do ícone de Maria Salus Populi Romani. A basílica é muito amada pelo Santo Padre, que a visitou diversas  vezes. A primeira, no dia seguinte à sua eleição como Papa, em 14 de março de 2013. Na prática, foi sua primeira saída do Vaticano como Pontífice. Como já é de praxe, Francisco vai a Santa Maria Maior antes e após suas viagens ao exterior.

Cada vez que o Papa visita a Basílica coloca um buquê de flores e fica em oração diante do ícone da Salus Popoli Romani (Salvação do povo romano), dentro da capela Borghese (também chamada Paulina) na basílica.

No ícone da Virgem com o Menino nos braços, o Papa vê a fé do povo de Deus que há séculos a ela recorre em tempos de necessidade (por exemplo, durante as pragas), para implorar um sinal de graça do céu, porque "o que é impossível para os homens não é impossível para Deus".

Primeiro dia oficial

O primeiro dia oficial de encontros será na quinta-feira (21/11), começando com a cerimônia de boas-vindas no pátio da Casa do Governo. Segue a visita de cortesia ao primeiro-ministro e o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático, sempre na sede do governo.

Ainda na quinta-feira estão previstos a visita ao patriarca supremo dos budistas e o encontro com os funcionários e doentes do Hospital São Luís. Na parte da tarde, o Papa visita em caráter privado o Rei Maha Vajiralongkorn “Rama X” no Palácio Real e preside à Santa Missa no Estádio Nacional.

Na sexta-feira (22/11) o Pontífice começa suas atividades reunindo-se com os sacerdotes, religiosos e religiosas, seminaristas e catequistas na paróquia São Pedro. Segue o encontro com os bispos da Tailândia e com os bispos asiáticos no Santuário do Beato Nicholas Boonkerd Kitbamrung.

Como faz normalmente, Francisco reserva um momento convivial com os jesuítas e, na parte da tarde, estão previstos o encontro com os líderes cristãos e de outras religiões e a Santa Missa com os jovens.

Mensagem ao povo da Tailândia

Reforçar a amizade com os irmãos budistas que dão testemunho eloquente dos valores da tolerância e da harmonia que caracterizam o povo tailandês”, disse o Papa Francisco na sua mensagem em vídeo divulgada na sexta-feira, 15 de novembro

Falando em espanhol, o Papa começa saudando cordialmente o povo tailandês e destaca a característica “multiétnica e diversificada com ricas tradições espirituais e culturais”. Francisco evidencia também o fato de a Tailândia ter trabalhado muito para “promover a harmonia e a coexistência pacífica, não só entre sua gente, mas também em toda região do Sudeste asiático.

O Papa falou que espera encorajar a comunidade católica local “na sua fé na contribuição que oferecem a toda a sociedade”. E recordou “são tailandeses e devem trabalhar para a própria pátria”.

Francisco afirmou que “espera reforçar as ligações de amizade que compartilhamos com os numerosos irmãos e irmãs budistas que dão testemunho eloquente dos valores da tolerância e da harmonia que caracterizam seu povo”.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui

19 novembro 2019, 19:05