Papa Francisco durante a Missa do Galo, na segunda-feira (24) Papa Francisco durante a Missa do Galo, na segunda-feira (24) 

“Noite Feliz” é a canção preferida do Papa Francisco

No Tempo de Natal, a famosa canção, traduzida em 300 línguas e dialetos, é uma das mais tocadas. No início do mês, ao encontrar um grupo austríaco de parlamentares e apoiadores do “Noite Feliz”, o Papa Francisco confessou ser essa a sua canção predileta.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

O Papa Francisco descreveu a canção de Natal “Noite Feliz”, como é conhecida no Brasil, mas escrita 200 anos atrás na Áustria (Stille Nacht ou Astro del Ciel, em italiano), como a sua preferida. No Tempo de Natal ela é uma das mais tocadas.

O Santo Padre confessou o seu apreço pela canção, famosa em todo mundo, no início do mês de dezembro quando encontrou, no dia 12, um grupo austríaco de parlamentares e apoiadores da canção, comentou ao Vatican News a embaixadora da Áustria junto à Santa Sé, Franziska Honsowitz-Friessnigg. No rápido encontro com o Papa, dois versos da canção teriam sido interpretados.

Simplicidade de uma Noite Santa

Na Audiência Geral no mesmo dia, Francisco chegou a elogiar a canção durante sua saudação aos peregrinos em língua alemã e disse: “Na sua profunda simplicidade, esse canto nos faz entender os eventos da Noite Santa. Jesus, o Salvador que nasceu em Belém, nos revela o amor de Deus Pai”.

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Canção é Patrimônio Cultural da Humanidade

“Noite Feliz” foi traduzida em 300 línguas e dialetos e é considerada uma das canções natalinas mais famosas no mundo. Trata-se de uma poesia escrita em 1816 pelo sacerdote Joseph Mohr (1792-1848), com composição de seu professor e organista, Franz Xaver Gruber (1797-1863). A canção foi interpretada na segunda-feira (24), na Missa do Galo, na Basílica de São Pedro, mas, pela primeira vez, na cerimônia da Vigília de Natal do ano de 1818 da cidade austríaca de Oberndorf, província de Salisburgo.

Em 2011, a canção foi declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A versão em língua portuguesa é de 1912, do Frei Pedro Sinzig, que nasceu na Alemanha, mas foi ordenado padre no Brasil, onde trabalhou por toda a vida.

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27 dezembro 2018, 13:24