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Papa curte a página do Observatório Internacional sobre o cyberbullismo (ICO) Papa curte a página do Observatório Internacional sobre o cyberbullismo (ICO) 

Curtida do Papa na página do Observatório Internacional sobre o cyberbullismo

O Papa curtiu a página do Observatório Internacional sobre Cyberbullismo, ICO. Em abril de 2019 o primeiro congresso mundial: os governos e os gigantes da internet em confronto com os jovens de todo o mundo

Cidade do Vaticano

“O nosso primeiro desafio será o de encontrar a palavra oposta ao cyberbullyng e torná-la ‘viral’, para poder compartilhar como a felicidade”, comenta José Maria del Corral, diretor mundial de Scholas, fundação criada na Argentina vinte anos atrás pelo então Dom Bergoglio. Na época, Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires e hoje a Scholas tornou-se Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes, presente em todo o mundo, graças à rede de 440 mil escolas.

Ouça a reportagem

Primeiro Observatório Internacional sobre o cyberbullismo

Scolas, junto com a Fundação Carolina – a organização dedicada à primeira vítima italiana de assédio virtual, Carolina Picchio que se tornou um símbolo para milhares de adolescentes – promoveu o primeiro Observatório Internacional sobre cyberbullismo, a pedido do Santo Padre e apresentado no Vaticano. ICO, este é o acrônimo do grupo que se propõe em reunir os melhores especialistas da comunidade científica global para mapear as best practice, as normas melhores em nível mundial, para depois confrontar com as experiências dos jovens na internet.

As consequências do uso violento da Internet são incalculáveis

“As consequências do uso violento e mesmo inconsciente da Internet e das redes sociais – continua Corral - podem ser incalculáveis, agradeço Paolo Picchio por ter dado um rosto a esta fundamental missão educativa, o da sua filha Carolina”.

Aumentam os riscos para menores na Internet

A partir do primeiro confronto entre gerações, compreende-se como os riscos na Internet tenham aumentado depois de 2013, ou seja, com a difusão dos aplicativos nos celulares. Para entrar nas redes sociais, a partir do Facebook, não precisava mais do computador, era suficiente tirar o celular do bolso do jeans.  “Desde então – afirma Ivano Zoppi – o celular somou-se no bem e no mal, às tradicionais agências educativas, como família e escola”.

Ainda poucas informações sobre o cyberbullismo

As nações que já fazem parte ativa do Observatório são Inglaterra, Argentina, Espanha, Colômbia, França, Portugal, Itália e Brasil. Um primeiro confronto precioso, que logo será compartilhado e alargado aos representantes científicos de mais de 30 países por meio de plataformas informáticas. “A incidência das novas tecnologias no percurso do crescimento são bem visíveis – comentam os representantes do Observatório ICO - mas por enquanto temos poucos dados em comum sobre o fenômeno, sobre as casuístas e sobre as respostas”.

No Vaticano o primeiro Congresso Mundial sobre Cyberbullismo

Um importante ponto de partida caberá aos jovens, que responderão ao primeiro questionário público do Observatório ICO nas escolas de 30 países. Uma aula global que será protagonista durante o primeiro Congresso Mundial sobre Cyberbullismo, organizado no Vaticano em abril de 2019, em colaboração com iDEA Congress. “Pela primeira vez, com a bênção do Papa Francisco os governos e os gigantes da internet serão chamados a responder concretamente a este compromisso por parte dos jovens de hoje e de amanhã.

Apelo do Papa Francisco contra bullyng

No link abaixo, o vídeo com os apelos do Papa Francisco contra o bulismo, apresentado na coletiva de imprensa de apresentação do Observatório ICO, dia 8 de novembro na Rádio Vaticano:  https://youtu.be/bWyDWoceQ8Y

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14 novembro 2018, 14:11