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Livro de Mons. Viganò: "Irmãos e irmãs, boa noite"

“É por isso que temos um Papa que sorri, que abraça, que não está muito preocupado com formalismos e rituais, mas é um Papa que sabe que o mais importante é olhar nos olhos das pessoas".

Cidade do Vaticano 

“Você sabe qual era o título que usavam os papas, e que se deve usar? Servo dos servos de Deus. É um pouco diferente de estrela! (...) Mas o Papa deve ser – deve ser! – o servo dos servos de Deus. Sim, nas mídias, usa-se isso; mas há outra verdade: quantas star vimos nós, que depois se apagam e caem... É uma coisa passageira. Pelo contrário, ser servo dos servos de Deus, isto é belo! Não passa!”.

Segundo o autor, esta obra busca compreender quais construções simbólicas perpassam a comunicação do Papa Francisco.

Quantas coisas mudaram nos últimos tempos, no que diz respeito a Comunicação Social. Quantas novas ferramentas e atalhos surgiram para otimizar e até mesmo aproximar as pessoas.

Para a Igreja, este novo tempo não poderia passar despercebido sem também ter um efeito positivo. As palavras do Papa Francisco mostram exatamente o caminho que ele deseja conduzir esta Igreja, para continuar a comunicar Cristo e criar uma “teologia do encontro”.

Neste ano de 2017, Monsenhor Dario Edoardo Viganò, Prefeito da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé, junto com a Editora Vozes, lançaram o livro “Irmãos e irmãs, boa noite! – O Papa Francisco e a nova comunicação da Igreja.

“O livro explica como tem mudado o modo de comunicar-se da Igreja, tendo como timão desta mudança o próprio Papa.”

“Instantaneidade, espontaneidade, sinceridade e convicção”, são algumas palavras que Mons. Viganò destaca neste novo modo da Igreja se comunicar. Fala de um papa que chega a todos, e que leva a mensagem a todos. Mostra-nos o impacto de uma comunicação que passa também pelas imagens de seus gestos livres e despretensiosos.

Viganò: “Ser abertos à criatividade do Espírito Santo significa acolher como vigário de Roma, portanto como Papa, aquele que preside na caridade, todas as Igrejas, um homem que não é uma ideia abstrata, é um homem concreto. Então foram homens concretos, Bento XVI, João Paulo II, João Paulo I: cada um traz consigo sua maneira de fazer, o seu caráter, a sua humanidade, a sua formação... Hoje temos o Papa Francisco, que, como ele diz, vem do fim do mundo.

O Papa Francisco é um homem absolutamente feito de simplicidade, provavelmente assim como sua formação espiritual o levou a ser, como jesuíta, capaz de discernimento, de sobriedade, mas também de sangue latino-americano, por isso há essa necessidade de proximidade, de contato físico”.

“É por isso que temos um Papa que sorri, que abraça, que não está muito preocupado com formalismos e rituais, mas é um Papa que sabe que o mais importante é olhar nos olhos das pessoas, abraçá-las, abraçar as pessoas e encontrá-las. Isso o torna um Papa muito acessível, é por isso que não os jovens, mas também pensemos nos adultos, até mesmo os embaixadores, se atrevem a desafiar o protocolo pedindo um selfie com o Papa.

Quando o Papa é um homem acessível torna-se legítimo cada pedido. Um Papa que, com sua sabedoria, com a sua idade, diz também a verdade das palavras: cada sua palavra carrega o peso de sua história, o peso de suas escolhas. Então, é um homem de palavra, podemos dizer.

Em tudo isso, não devemos esquecer que também é um homem capaz de contar o Evangelho, é um homem longe da lógica abstrata e conceitual; é um homem que, ao invés, sabe contar histórias, como aquelas que Jesus contava, histórias que são disponíveis a manifestar a face da misericórdia de Deus.

E nesta narração para Francisco nunca existe um lugar, nenhuma mulher que seja considerada um inimigo do Evangelho da misericórdia. Por isso, cada um encontra espaço nessas narrações e, por essa razão, todos imaginam conscientemente que a Palavra do Evangelho também é para ele”.

Segundo o autor, esta obra busca compreender quais construções simbólicas perpassam a comunicação do Papa Francisco. Com um olhar conhecedor de cada detalhe desta nova comunicação, Mons. Viganò em seu livro, faz uma analise dos aspectos da representação publica do seu pontificado, desde a saudação inicial na grande e lotada Praça São Pedro - transmitida também para todo o mundo -, “até suas viagens apostólicas, as homilias e as encíclicas, para compreender, num quadro mais amplo e segundo uma perspectiva mais articulada, os caminhos através dos quais, em seus vários níveis de leitura, sua mensagem chega até nós”.

O livro se encontra nas principais livrarias e sites especializados. Vale a pena conhecer e acompanhar um pouco do que está mudando, neste fantástico mundo da comunicação, onde o Papa e toda a Igreja estão inseridos.

(Viganò, Dario Edoardo - Irmãos e irmãs, boa noite! – Editora Vozes, Petrópolis, 2017). 

 

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14 novembro 2017, 12:34