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Cardeal Maurice Evenor Piat, bispo de Porto Louis, em Maurício, país insular no oceano índico (Vatican Media) Cardeal Maurice Evenor Piat, bispo de Porto Louis, em Maurício, país insular no oceano índico (Vatican Media)

Cardeal Piat: tortura praticada por policiais é desumana e perturba a coesão social

O cardeal Piat se faz intérprete da consternação dos cidadãos com os vídeos que circulam na Internet sobre a tortura de pessoas por três policiais. Estes foram identificados por uma das vítimas das torturas e foram presos. O purpurado argumenta que a tortura por representantes da polícia não só é lesiva para os corpos das vítimas, "mas também lesa a dignidade de uma pessoa, de sua família e, em última instância, da sociedade como um todo". Ele espera que "os culpados sejam severamente punidos"

Vatican News

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"Junto com a população, fiquei horrorizado com a tortura infligida por membros da polícia aos cidadãos que estavam sob sua custódia. É por isso que é essencial que os culpados de tal violência desenfreada sejam punidos severamente e colocados em condições em que não sejam mais capazes de fazer mal", disse o bispo de Port Louis, capital da República de Maurício, cardeal Maurice Evenor Piat.

O purpurado se faz intérprete da consternação dos cidadãos com os vídeos que circulam na Internet sobre a tortura de pessoas por três policiais. Estes foram identificados por uma das vítimas das torturas e foram presos em 30 de maio.

Maus policiais tornam-se fonte de agitação social

Segundo o cardeal Piat, se os policiais, que supostamente devem garantir a segurança dos cidadãos, se entregam a tais práticas, eles mesmos se tornam uma fonte de agitação social:

"Esta terrível violação dos direitos humanos fundamentais perpetrada pelas autoridades policiais, que deveriam fazer cumprir a lei, mergulha a população em um sentimento de insegurança."

 

Autoridades defendam os valores do Estado de direito

Embora reconhecendo que "as forças policiais também incluem pessoas íntegras", o cardeal Piat argumenta que a tortura por representantes da polícia não só é lesiva para os corpos das vítimas, "mas também lesa a dignidade de uma pessoa, de sua família e, em última instância, da sociedade como um todo".

O purpurado mauriciano espera que "os culpados sejam severamente punidos e colocados em condição de não causar mais danos", ao tempo em que ele pede às autoridades "que se ergam como um baluarte para defender os valores do Estado de direito".

(com Fides)

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03 junho 2022, 12:28