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Primeiro-Ministro de Belize John Briceno, durante 9ª Cúpula das Américas em Los Angeles, 9 de junho de 2022 (AFP) Primeiro-Ministro de Belize John Briceno, durante 9ª Cúpula das Américas em Los Angeles, 9 de junho de 2022 (AFP)

América Latina: Clar lança alarme sobre "deterioração da democracia" em muitos países

"É inaceitável que a ameaça à democracia, as mudanças climáticas e a falta de acesso equitativo às oportunidades econômicas, sociais e políticas continuem a afetar desproporcionalmente e negativamente a vida das pessoas mais vulneráveis e sistematicamente excluídas em cada um de nossos países", ressaltam os religiosos em sua mensagem, que afirmam: "Hoje levantamos nossa voz em solidariedade, unidos aos pobres e à terra que clama com mais força do que nunca pela vida"

Vatican News

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A Clar (Confederação Latino-Americana dos Religiosos), em mensagem assinada por todos os participantes da recente assembleia, realizada de 1º a 4 de junho, lança com preocupação o alarme sobre as muitas situações que "dizem respeito à deterioração da democracia, do tecido social e da crescente instabilidade política em muitos de nossos países irmãos, onde as liberdades fundamentais estão sendo comprometidas".

Na Cúpula das Américas em Los Angeles, nos EUA, prossegue o órgão que representa a vida religiosa do continente latino-americano e do Caribe, "fazemos um apelo vibrante às lideranças políticas, sociais e econômicas para priorizar a resposta às falhas que a pandemia da Covid-19 expôs nos sistemas de saúde, educação e social".

Solidariedade, unidos aos pobres e à terra que clama

"É inaceitável que a ameaça à democracia, as mudanças climáticas e a falta de acesso equitativo às oportunidades econômicas, sociais e políticas continuem a afetar desproporcionalmente e negativamente a vida das pessoas mais vulneráveis e sistematicamente excluídas em cada um de nossos países", lê-se ainda.

A mensagem continua: "Hoje levantamos nossa voz em solidariedade, unidos aos pobres e à terra que clama com mais força do que nunca pela vida. Expressamos, em particular, nossa proximidade e afeto solidário especialmente às irmãs e irmãos religiosos de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, nestes momentos de extrema dificuldade e insegurança".

Solidariedade com os marginalizados da história e da terra

"A situação de suas comunidades de fé e vida, e especialmente a das pessoas e comunidades que elas acompanham, desafia e nos convida a cuidar uns dos outros com a certeza de ter um tesouro em vasos de argila e em condições frágeis."

O apelo final: "Pedimos por toda vida religiosa, e por aqueles que se unem ao movimento de solidariedade global com os marginalizados da história e da terra: coragem, serenidade interior e plena confiança na ação de Deus, que restaura permanentemente a justiça social e ambiental. Apelamos para que a vida religiosa vele e apoie na oração, na comunicação e na incidência política e social em favor dos mais vulneráveis".

(com Sir)

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10 junho 2022, 15:13