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Manifestações no mundo inteiro em favor da paz. Na foto, um grupo de mulheres em Cagliari, na Sardenha, Itália (Ansa) Manifestações no mundo inteiro em favor da paz. Na foto, um grupo de mulheres em Cagliari, na Sardenha, Itália (Ansa)

Chile: "As mulheres desejam e pedem a paz como um direito humano inalienável"

O manifesto reitera: "As mulheres desejam e pedem a paz, pois ela é um direito humano inalienável, não só dos indivíduos, mas também dos povos. Convidamos toda mulher, do espaço em que se encontra, dia após dia e com a resiliência que a caracteriza, a construir um mundo de paz a fim de alcançar a felicidade pela qual todo ser humano anseia". O documento reitera "a esperança de fraternidade e compreensão entre o povo russo e ucraniano, que deve prevalecer sobre quaisquer obstáculos existentes"

Vatican News

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"A recente invasão russa da Ucrânia coloca em perigo a vida, o desenvolvimento e o potencial de centenas de milhares de mulheres e meninas que vivem em solo ucraniano, desestabilizando seu bem mais precioso, que é a vida. Dar a vida é a tarefa essencial das mulheres, custodiando-a e protegendo-a sempre e em todos os lugares. É durante os conflitos armados que esta função se torna mais frágil. As mulheres de repente se tornam chefes de família e são forçadas a garantir a sobrevivência do grupo familiar. Elas também estão sujeitas às mais variadas formas de violência, o que as torna um dos setores mais vulneráveis da população."

 

É o que está escrito no manifesto da Rede Internacional de Mulheres Líderes Católicas (Red Internacional de Mujeres Líderes Católicas), que faz parte da Academia Latino-Americana de Líderes Católicos, um centro internacional de formação presente em sete países da América Latina, cuja missão é formar líderes segundo uma perspectiva católica, radicada na fé da Igreja, e transformar o mundo social, político e econômico à luz da Doutrina Social da Igreja (DSI).

 

Esperança de fraternidade entre o povo russo e ucraniano

O manifesto evidencia: "a paz é um requisito essencial para preservar a vida. Devemos, portanto, defender a paz por todos os meios possíveis, sem poupar esforços. A paz na terra e para todos os homens é a primeira proclamação do Evangelho".

Após lembrar que as consequências da guerra são incomensuráveis e sempre comprometem as gerações futuras, o documento reitera: "As mulheres desejam e pedem a paz, pois ela é um direito humano inalienável, não só dos indivíduos, mas também dos povos. Convidamos toda mulher, do espaço em que se encontra, dia após dia e com a resiliência que a caracteriza, a construir um mundo de paz a fim de alcançar a felicidade pela qual todo ser humano anseia".

O documento se conclui com "a esperança de fraternidade e compreensão entre o povo russo e ucraniano, que deve prevalecer sobre quaisquer obstáculos existentes entre os dois países".

(com Fides)

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14 março 2022, 11:13