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Uganda: Banco católico financia a instalação de sistemas fotovoltaicos

A iniciativa visa criar novas oportunidades de desenvolvimento nas áreas mais remotas do país, permitindo o acesso a sistemas de energia econômicos, confiáveis, sustentáveis e modernos, em linha com o 7º Objetivo da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

Vatican News

Empréstimos a juros baixos para permitir a instalação de sistemas de energia renovável em áreas não alcançadas pela rede elétrica. Esta é a nova campanha de financiamento lançada em Uganda pelo Centenary Bank, uma instituição de microcrédito fundada, em 1985, pela Igreja católica ugandense para financiar projetos éticos e sociais.

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Intitulada “CenteSolar Loan, Power Connection Loan, and Improved Institutional Cooking Stoves”, a iniciativa, promovida em colaboração com várias agências estatais, visa criar novas oportunidades de desenvolvimento nas áreas mais remotas do país, permitindo o acesso a sistemas de energia econômicos, confiáveis, sustentáveis e modernos, em linha com o 7º Objetivo da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

Como em muitos outros países em desenvolvimento, o acesso à eletricidade ainda é limitado em Uganda, especialmente nas zonas rurais. Não obstante a crescente procura interna e do investimento no setor, o país africano continua tendo uma das mais baixas taxas de consumo de energia elétrica do mundo: apenas 215 kilowatts por ano. Segundo o Banco Mundial, em 2018, apenas 42,65% do território era coberto pela rede elétrica e ainda hoje menos de 30% da população tem acesso à eletricidade. Um dos principais obstáculos são os elevados custos fixos que tornam as contas particularmente altas para as famílias.

Segundo o blog da Amecea, Associação das Conferências Episcopais da África Oriental, o novo plano de financiamento lançado pelo Centenary Bank ajudará as comunidades a adquirir painéis fotovoltaicos e sistemas elétricos para uso doméstico e comercial com empréstimos de cinco anos a taxas sustentáveis. A energia fornecida por estes sistemas ajudará abrir microempresas nas áreas rurais e dará mais horas de luz nas casas, permitindo as famílias prolongar as atividades domésticas, incluindo o estudo. Também irá reduzir o consumo de fontes de energia prejudiciais à saúde, como o querosene, para acender o fogão. Outro aspecto positivo é o maior acesso à informação nas áreas até então isoladas, através de celulares, rádio e televisão.

Vatican News service - LZ/MJ

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03 agosto 2020, 11:01