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Estudante iemenita, no primeiro dia do novo ano acadêmico, corre ao lado de uma escola semi-destruída por ataques aéreos, na cidade de Taez Estudante iemenita, no primeiro dia do novo ano acadêmico, corre ao lado de uma escola semi-destruída por ataques aéreos, na cidade de Taez 

Fábrica italiana de bombas suspende exportações para A. Saudita e Emirados Árabes Unidos

O Papa Francisco já fez inúmeros apelos pela paz no Iêmen. Na mensagem Utbi et Orbi, na Páscoa, disse que em particular seu olhar se voltava “para o povo do Iêmen, especialmente para as crianças definhando pela fome e a guerra”, mas também aos governantes e povos da região. Este país do Oriente Médio é palco de um conflito que envolve uma disputa entre Irã e Arábia Saudita.

Cidade do Vaticano

Na tarde de 30 de julho, a empresa italiana RWM anunciou a seus funcionários a suspensão por 18 meses das exportações de bombas para a Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, em respeito “à vontade política do Parlamento e do governo”.

Comentando a decisão, a Coordenadoria da sociedade civil italiana - que desde 2015 pede o fim do fornecimento de bombas usadas para atingir a população do Iêmen – expressou “satisfação pela decisão, que já deveria ter sido tomada, e que haviam solicitado há algum tempo."

 

“A decisão da RWM Italia – diz o comunicado -  refere-se concretamente às diretrizes indicadas pelo Parlamento, com a resolução aprovada pela maioria em 26 de junho e pelo Conselho de Ministros em 12 de julho.”

O organismo enfatiza que “esta última decisão só foi relatada pelas mídias sociais pelo vice-ministro do Conselho de Di Maio”. Neste sentido,  “continuamos solicitando o envio de um documento oficial".

Fazem parte da Coordenadoria a Anistia Internacional Itália, o Comitê para a Reconversão RWM e trabalho sustentável, Fundação Finança Ética, Movimento dos Focolares Italia, Oxfam Italia, Rede da Paz, Rede Italiana pelo Desarmamento e Save the Children Itália.

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31 julho 2019, 15:16