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Cáritas: aumentam as guerras esquecidas

Foi apresentado o Relatório 2018 da Cáritas Italiana sobre os conflitos esquecidos no mundo. Em foco este ano: a produção e o comércio de armas. Despesas com armas batem recorde

Cidade do Vaticano

Segurança global deteriorada com o aumento dos conflitos no mundo, que são sempre menos visíveis e pouco seguidos pela mídia. Em 2017 houve 378 crises violentas, entre as quais 20 guerras de elevada intensidade. São revelações do Relatório da Cáritas Italiana sobre os conflitos esquecidos, apresentado nesta segunda-feira (10/12) em Roma.

O mercado das armas

Neste ano o Relatório é dedicado às armas: causa e consequência dos conflitos. O mercado das armas, mesmo as não convencionais, é sempre mais amplo: muitas vezes são compradas por grupos armados e milícias que fogem do controle, mais do que os exércitos regulares. As armas mais compradas pelos grupos são quase sempre de baixo custo: kit para fazer bombas, armas químicas, barris de bombas, da informática aos instrumentos do mundo digital, protagonistas das cyber guerras. “Armas que violam os direitos humanos dos civis – sublinha Paolo Beccegato, vice diretor da Cáritas Italiana – que são os reféns mais frágeis em todas as guerras, são os que não querem a guerra e nem lutar nela”.

Vítimas das guerras esquecidas: os refugiados

As consequências destes ferozes conflitos, são os refugiados obrigados a fugir: são quase 70 milhões de pessoas. Em 2017, todos os dias mais de 44 mil pessoas tiveram que abandonar a própria casa por causa de uma guerra: em relação ao ano precedente, o aumento foi de 40%.

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10 dezembro 2018, 14:38