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São Francisco encontra o Papa na série animada da REPAM

Celebramos hoje, 4 de outubro, a memória de S. Francisco de Assis, na série produzida pela REPAM o Santo visita a Mãe-terra e conversa com as criaturas que nela habitam no século XXI. Seu homônimo, Papa Francisco, lhe adverte que grandes ameaças estão colocando a vida em grave risco na Terra.

Cristiane Murray - Cidade do Vaticano

Defender a vida, a Casa Comum e gerar justiça intergeracional são os grandes desafios que a Ecologia Integral nos apresenta. Este conceito, presente na Laudato Si’ como um olhar holístico para a vida e para o cotidiano, podem ser luz em vista de um novo paradigma de consumo e descarte que nos leva a transformar situações de maior injustiça e exclusão.

Pensando em ampliar esta discussão e contribuir na formação das pessoas, a REPAM lançou “O VIAJANTE DE ASSIS – Série Animada”. A proposta é resgatar histórias na América Latina de resistência, de esperança, de força e defesa da vida, da justiça e da ecologia integral, de forma lúdica e formativa.

A série animada foi trabalhada pelo grupo YAKU Audiovisual, com direção de Fernando Valência e participação de uma equipe multidisciplinar e multicultural. Apoiaram também as redes internacionais como a CAFOD e CRS.

Formada por oito capítulos, unem-se animações e documentários nos quais São Francisco visita a Mãe-terra e muitos lugares da América Latina e conversa com as criaturas que nela habitam em pleno século XXI.

Seu homônimo, o Papa Francisco lhe adverte que grandes ameaças estão colocando a vida em grave risco na Terra.

O Santo observa a maneira como nos relazionamos com a Casa Comum, com nossos irmãos e irmãs e como vivemos o paradigma do consumo que produz a cultura do desperdício. Ao mesmo tempo, nos apresenta respostas cheias de esperanças para que as comunidades se organizem e trabalhem juntas para o futuro e o presente.

“Os temas dos episódios referem-se ao desperdício, a aprender a usar o que a natureza nos oferece com racionalidade, e ao mesmo tempo semear esperança e não se deter na comodidade contemporânea, mas ser exemplo para todos”

Ao longo de sua jornada, Francisco aprende da mão das criaturas que o desejo de poder de alguns homens e mulheres converteu a criação de Deus em instrumento, colocado a serviço de interesses econômicos e políticos particulares, afastando a humanidade da construção do bem comum.

Apesar do panorama sombrio, Francisco e as criaturas também contemplam a beleza e a grandeza da Criação divina. Nela e nas resistências empreendidas pelos povos mais desfavorecidos, encontram as luzes da esperança e as possibilidades de transformar o curso da vida na terra.

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04 outubro 2018, 09:23