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Desembarcaram em Valência os 629 migrantes do navio Aquarius

Concluídas as operações de desembarque dos migrantes salvados no Mediterrâneo. Na Espanha receberão assistência por um mês e meio.

Cidade do Vaticano

Depois de uma semana de navegação pelo Mediterrâneo, na manhã do domingo (17/06) chegaram ao porto de Valência, na Espanha, o navio Aquarius, operado pela SOS Mediterranèe em parceria com Médicos Sem Fronteiras e navios italianos Dattilo da Marinha da Guarda Costeira e o Orione da Marinha Militar Italiana que traziam os migrantes que tinham sido precedentemente divididos.

A acolhida em Valência

Mais de 2500 pessoas, entre voluntários da Cruz Vermelha espanhola, agentes da Guarda Civil, tradutores e agentes de saúde tomaram parte das operações de assistência e reconhecimento das 629 pessoas desembarcadas. O navio Dattilo foi o primeiro a aportar as seis da manhã, depois de três horas chegou o Aquarius e enfim o navio italiano Orione.

Ordem de Malta: migrantes na Espanha por mais de um mês

“Os navios chegaram em três etapas para facilitar as operações de desembarque com a máxima segurança”, explica a Vatican News, Marianna Balfour, porta-voz da Ordem de Malta. “Segundo as autoridades, os migrantes poderão ficar na Espanha por um período de um mês e meio”, acrescentou a expoente da Ordem de Malta, “no qual receberão os serviços de primeira necessidade. Mas depois do período indicado pelas autoridades espanholas, ainda não se sabe o que acontecerá”.

“Por enquanto – prosseguiu – as crianças receberão ajuda de psicólogos e as mulheres grávidas receberão assistência médica. A porta-voz Balfour evidenciou a presença do pessoal médico da Ordem de Malta nos navios da marinha italiana. “Certamente – conclui – como Ordem de Malta sabemos que o acolhimento não pode se concluir com o momento da emergência e a chegada”.

Cardeal Canizares: demos as boas-vindas

O arcebispo de Valência, cardeal Antonio Cañizares, que foi recebido pelo Papa Francisco alguns dias atrás, pronunciou palavras de acolhimento: “Damos nossas calorosas boas-vindas , e toda a ajuda possível”. Depois acrescentou: “Esta chamada à nossa consciência, como aconteceu com o caso do navio Aquarius, deve nos levar dar soluções concretas”. Enfim o cardeal sublinhou que se devem “buscar soluções com os governos dos países de origem mas também com a política mundial, para evitar que estas graves situações de injustiça, onde as vítimas são obrigadas a deixar seus países e acabam em situações de escravidão, nas mãos de corruptos e máfias”.

Ainda polêmicas na Europa

Enquanto isso na Europa continuam as polêmicas e o confronto cerrado entre os governos sobre o tema da acolhida dos migrantes e da gestão dos fluxos migratórios. “O governo italiano promoverá intervenções de desenvolvimento na África, para deter a imigração para a Europa”, disse o Ministro do Interior, Matteo Salvini, enquanto que na Alemanha, seu colega Horst Seehofer, pressiona a chanceler Angela Merkel, para que encontre uma solução europeia sobre o controle das fronteiras externas da União Europeia.

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18 junho 2018, 10:19