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"Imigrantes não são perigo, estão em perigo"

Segundo o bispo de Roraima, Dom Mario Antonio da Silva, os migrantes são em geral pessoas ‘ de bem’ que “chegam em estado de vulnerabilidade e ficam expostos a atitudes de violência”.

Cristiane Murray, Silvonei José - Cidade do Vaticano

A capital do estado menos populoso do Brasil, Roraima, tem imigrantes vivendo em praças, ruas, terrenos baldios e prédios abandonados. Os abrigos em Pacaraima e Boa Vista estão lotados. 

Sem dinheiro para ratear alugueis com outros venezuelanos, os imigrantes dividem casas entre mais de 30 pessoas. Muitos deles, porém, incluindo mulheres e crianças, estão em situação de rua e pedem esmola, comida e trabalho nos sinais.

A Igreja católica, com outras Igrejas, organismos eclesiais, congregações, instituições nacionais e internacionais, estão colaborando e reivindicando dos governantes brasileiros ações coordenadas para enfrentar a emergência.

Segundo o bispo diocesano, Dom Mario Antonio da Silva, os migrantes são em geral pessoas ‘ de bem’ que ‘querem bem a seu país’, mas são obrigados a procurar outro lugar para viver.

“Chegam em estado de vulnerabilidade e ficam expostos a atitudes de violência”

“O migrante não é um perigo, ele está em perigo; não é uma ameaça, e merece nosso respeito e acolhida. São uma oportunidade para a vivência daquilo que nos ensina Jesus: amai-vos uns aos outros como ele nos ama”. 

Aqui, o testemunho de Dom Mario Antonio, em exclusiva ao Vatican News.

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30 maio 2018, 11:58