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Durante três dias representantes de diversos países debateram ajudas ao Iraque Durante três dias representantes de diversos países debateram ajudas ao Iraque 

Iraque receberá 30 bilhões dólares para reconstrução do país

O valor foi decidido na Conferência internacional realizada em Kuwait City e que por três dias reuniu representantes de diversos países. Para a ONU, o encontro foi um "enorme sucesso".

Elvira Ragosta e Jackson Erpen – Cidade do Vaticano

A Conferência realizada em Kuwait City para a reconstrução do Iraque e que reuniu desde segunda-feira representantes de diversos países, concluiu-se na quarta-feira, 14, no palácio de Bayan.

O Emir Sabah Al Ahmad Sabah sublinhou na ocasião,  que “a reconstrução no Iraque é a continuação dos esforços da comunidade internacional” na luta contra o terrorismo e para vencer o desafio que representa.

Depois anunciou o aporte de 1 bilhão de dólares em ajudas, além de outro bilhão a título de empréstimo, ao qual se soma um terceiro bilhão em investimentos.

A União Europeia, por sua vez, destinará 400 milhões de euros. Nos últimos três anos, os Estados membros da União Europeia investiram 3,5 bilhões de euros em apoio à população iraquiana.

EUA e França

 

O representante de Washington presente no encontro recordou os 15 bilhões de dólares destinados nos últimos três anos à guerra contra a facção Estado Islâmico, sobretudo no âmbito militar, mas decidiu não conceder diretamente a Bagdá nenhuma ajuda  financeira direta para a reconstrução do país.

Entre as grandes potências da Coalizão anti-Isis, os Estados Unidos encontraram somente um aliado: a França.

A Itália, por sua vez, anunciou a destinação de 11,5 milhões em ajudas, e confirmou o aporte de outros 260 milhões em créditos a taxas privilegiadas, próximas a zero.

Satisfação de Bagdá

 

“Obtivemos muito mais do que esperávamos”, afirmou o ministro do Exterior iraquiano Ibrahim Al-Jaafari.

Os 88,2 bilhões de dólares , no entanto, “são uma estimativa das destruições sofridas, nunca pedimos uma cifra do gênero”.

“Mas sem sombra de dúvida que as promessas feitas por diversos países, em particular os do Golfo, foram em um nível muito inferior”, avaliou por sua vez Lorenzo Marinone, analista do Oriente Médio e Morte da África para o Centro de Estudos Internacionais.

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15 fevereiro 2018, 17:25