Cristianismo não é  religião de seita, protegida num oásis, fechada em si mesma Cristianismo não é religião de seita, protegida num oásis, fechada em si mesma 

Cardeal Ravasi adverte para o risco do 'apateísmo'

Apateísmo, segundo definição do cardeal italiano Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Gianfranco Ravasi, é mistura de apatia e ateísmo.

Albufeira

Para o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, “o Cristianismo implica um diálogo que seja verdadeiro encontro, rejeitando qualquer tentação de se fechar”.

Falando em conferência na cidade de Albufeira, o cardeal italiano acrescentou que “o Cristianismo não é uma religião de seita, protegida num oásis, fechada em si mesma”.

Neste sentido, o Cardeal Ravasi convidou os presentes a terem confiança também no valor cultural da mensagem cristã em meio ao secularismo, à indiferença da sociedade à atitude de ‘desencanto do mundo’ que nega a transcendência e os valores tradicionais, tornando a verdade ‘refinadamente subjetiva’.

Aos participantes da jornada anual de formação do clero do sul de Portugal, ressaltou que é necessário entrar no horizonte do mundo para sujar as mãos e os pés e dar vida à “Igreja em saída” de que fala o Papa Francisco.

“O diálogo é o método com o qual entrar no mundo em escuta e respeito pelo outro ‘logos’”, disse ainda.

“Uma das doenças do nosso tempo é a superficialidade”

Como publicado pela Agência Ecclesia, o colaborador do Papa falou ainda na doença do ‘apateísmo’, uma mistura de apatia e ateísmo, num tempo mais inclinado para a recusa do que para o encontro.

 

 

 

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01 novembro 2017, 10:27