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Jovens da Economia de Francisco solidários às jovens iranianas

No dia 7 de dezembro, os jovens e as jovens da Economia de Francisco participam, ao longo do dia, na Itália, Portugal, Índia, Costa do Marfim, Austrália, Guatemala, EUA e México da maratona em que se revezarão na leitura, em diferentes idiomas, da famosa coletânea de contos orientais "Mil e uma noites".

Vatican News

Um evento promovido pelas jovens e pelos jovens de Economia de Francisco (EoF) para expressar solidariedade e proximidade às mulheres iranianas, por ocasião da mobilização convocada por ativistas iranianos a partir da última segunda-feira (05/12) até quarta-feira 7 de dezembro, dia em que se comemora o 'Dia do Estudante' no Irã.

No dia 7 de dezembro, os jovens e as jovens da EoF participam, ao longo do dia, na Itália, Portugal, Índia, Costa do Marfim, Austrália, Guatemala, EUA e México da maratona em que se revezarão na leitura, em diferentes idiomas, da famosa coletânea de contos orientais "Mil e uma noites".

"Testemunhamos três meses de protestos de rua que se seguiram desde a morte de Mahsa Amini, a jovem curda de 22 anos acusada, em 16 de setembro passado, pela polícia moral de Teerã de não usar o véu corretamente", contam as jovens de EoF. Desde esse dia uma onda de manifestações, reprimidas a sangue, atravessou o país para alcançar toda a Comunidade internacional. "Algumas de nós se uniram ao protesto das mulheres iranianas imitando aquele gesto inequívoco e corajoso: cortar uma mecha de cabelo." Um costume da cultura curda (ndr. cortar o cabelo em sinal de luto) tornou-se um símbolo de raiva, um grito desesperado que exige mudança, um corte que se torna uma metáfora para as palavras, para a liberdade e para os direitos anulados.

"Hoje", continuam as jovens economistas e empresárias do mundo, "sentimos o dever de estar ao lado das mulheres iranianas que lutam por sua liberdade e ao lado de todos os jovens que estão tentando, arriscando suas vidas, construir um futuro melhor. E o faremos com palavras, para sublinhar a capacidade "salvífica" da palavra, o direito de falar e protestar".

Além disso, a narração de "Mil e uma noites" nos lembra que a narração é também um lugar para ir a fim de tentar vencer a morte: ars narrandi, ars vivendi. As mulheres têm uma familiaridade particular com as palavras porque têm uma intimidade especial com a vida. Elas nos ensinam as primeiras palavras: que sejam as mulheres a gerar as primeiras palavras necessárias do novo mundo que está para nascer.

É possível acompanhar a maratona ao vivo na quarta-feira, 7 de dezembro, no canal internacional de EoF no Youtube https://youtu.be/AqcK__4ERFE

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06 dezembro 2022, 16:05