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Símbolos JMJ Diocese Porto (Portugal) /João Lopes Cardoso Símbolos JMJ Diocese Porto (Portugal) /João Lopes Cardoso 

JMJ 2023: esperança e alegria com os símbolos no Porto

Na peregrinação dos símbolos JMJ na cidade do Porto encontros com universitários, visitas a hospitais, oração com os sem abrigo e uma Via Sacra foram alguns dos momentos mais intensos.

Rui Saraiva – Portugal

 

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) despediram-se da cidade do Porto numa Eucaristia na Catedral no domingo 9 de outubro, presidida pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda.

Na primeira semana de peregrinação na diocese do Porto, a cruz peregrina e o ícone mariano “Salus Populi Romani” também estiveram nas cidades de Espinho, Ovar e Gaia, mas foi na cidade do Porto que estiveram mais tempo.

Jovens sem medo

 

Foram “dias memoráveis”, como afirmou o bispo do Porto na sua homilia numa Missa que foi vivida em ambiente festivo e com a participação de muitos jovens das paróquias da cidade do Porto que encheram por completo a catedral:

“Nestes dias memoráveis, colhi uma grande lição: vós não tendes medo do mundo e de estar nele enquanto cidadãos e enquanto crentes. A condução dos símbolos às várias e apreciadas referências da vida social –mercados e praias, escolas, hospitais, bombeiros, instituições administrativas, etc.- com o mesmo à-vontade com que entráveis nas igrejas, mostrou-me a vossa notória capacidade de não separar a fé da vida em sociedade”, afirmou D. Manuel Linda.

Na sua homilia, o bispo do Porto exortou os jovens a levarem Cristo ao mundo para a construção de “um mundo novo e de uma Igreja nova com os valores do Evangelho”.

Universitários com esperança

Especial atenção ao meio universitário nesta passagem dos símbolos da JMJ pela cidade do Porto. A Universidade Católica foi logo um dos primeiros locais a ser visitado. Paulo Martinez é ali estudante e disse à reportagem de Miguel Correia, que a presença dos símbolos “moveu muita gente e são um incentivo para as jornadas”.

Numa Missa organizada pela pastoral universitária do Porto os jovens viveram intensamente cada momento e cada cântico. Uma celebração plena de esperança como partilhou José Sarmento, contente por tocar a cruz “que foi tocada por S. João Paulo II”. Ele sentiu esperança.

“Sinto esperança na Igreja. Tudo está muito próximo, uma cruz que foi tocada por S. João Paulo II está a um metro de mim”, disse José Sarmento.

Por sua vez, Madalena Rothes revelou a sua satisfação pela beleza da celebração e possibilidade de “juntar os jovens universitários”.

“Acho que é bastante importante estarmos presentes, uma vez que não é todos os dias que podemos juntar os jovens universitários numa celebração tão bonita como esta. Aproveitei a oportunidade e vim cá a pensar que nos próximos meses vamos estar todos juntos com mais jovens ainda, em Lisboa com o Papa” – disse Madalena.

Hospitais, Casa Sacerdotal e Via Sacra

 

Durante a semana, na cidade do Porto, os símbolos visitaram os hospitais de Santo António e S. João. “É uma graça ter estes símbolos no hospital. Neste lugar de tanto sofrimento e que precisa de esperança”, revelou Pedro, estudante de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar ao jornal diocesano Voz Portucalense.

Momento de profunda gratidão, por vidas entregues ao apostolado da Igreja, foi a visita à Casa Sacerdotal do Porto. Uma Missa concelebrada pelos padres velhinhos que vivem naquele lar para sacerdotes.

“Se há lugar em que era importante os símbolos estarem era aqui”, confessou na altura o padre Jorge Nunes, responsável pelo Comité Organizador Diocesano do Porto da JMJ.

Na noite de sábado 8 de outubro, um ponto alto foi a celebração da Via Sacra nas ruas do centro da cidade do Porto. Foi guiada pelos jovens das paróquias da invicta e vivida com grande intensidade por mais de meio milhar de fiéis.

A celebração foi presidida por D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto, que na sua alocução, revivendo os passos de Jesus na Via Dolorosa, afirmou que “Cristo deu todas as gotas do seu sangue”. “Caiu, mas levantou se e vai até ao fim”, acrescentou.

“Queremos aprender com Jesus Cristo”, frisou D. Pio Alves afirmando que “o medo não pode ter lugar nas nossas vidas”.

Acolhimento a pessoas sem abrigo

 

Esta Via Sacra foi antecedida por uma celebração especial com pessoas sem abrigo. Na Igreja da Santíssima Trindade foi preparado um ambiente acolhedor para uma pequena, mas tocante celebração, com pessoas desfavorecidas que vivem na rua.

Presidiu à celebração D. Armando Domingues, bispo auxiliar do Porto, que começou por dizer que os símbolos, ali presentes, lembram Jesus Cristo.

“São símbolos do amor de Jesus que revelam que ele está vivo onde as pessoas se amam”, afirmou.

Assinalou a importância da “igreja do Porto estar perto de quem sofre” e, por isso, no final da celebração foi distribuída no exterior da Igreja da Trindade uma refeição às pessoas sem abrigo.

A Rádio Vaticano e o Vatican News continuam a acompanhar a preparação da Jornada Mundial da Juventude que decorrerá em Lisboa em agosto de 2023.

Laudetur Iesus Christus

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12 outubro 2022, 09:19