Irmã Maria Inês, encontro com o Papa: “uma marca para minha vida"

Silvonei José – Vatican News

Com alegria recebemos nos estúdios da Rádio Vaticano a Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro ex-presidente da CRB, Conferência dos Religiosos do Brasil, que nesta quarta-feira esteve pertinho do Santo Padre, cumprimentando Francisco durante a Audiência geral na Sala Paulo VI. Uma alegria recebê-la em nossos estúdios. Nós conversamos com a irmã Maria Inês sobre a emoção do encontro com o Santo Padre durante a Audiência.

“Realmente foi um dia, uma manhã emocionante porque já tive oportunidade de estar perto do Papa Francisco, mas hoje foi a primeira vez que pude falar com ele, dar uma palavrinha, beijar-lhe a mão e dar-lhe um abraço”.

Irmã Maria Inês disse que foi uma emoção que até o momento da nossa conversa tinha que cuidar “para que as lágrimas não caiam”.

Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro nos estúdios da Rádio Vaticano

Mas que emoção foi essa?.

"Acho que a experiência maior é justamente de estar com aquele que representa toda essa unidade, toda essa busca que fazemos, de sermos realmente Reino de Deus. De estarmos realmente a serviço do Reino e poder abraçar aquele que nos anima que nos coordena, que nos impulsiona, que nos puxa. Então essa sensação de estar com ele é de estar com a Igreja, estar com o povo de Deus, estar com aqueles que ele ama, estar com aqueles que justamente o Papa abre as portas e hasteia a bandeira para nós, que é dos mais pequeninos, dos mais frágeis. Eu vi com emoção ele abraçando as pessoas que vieram de cadeiras de roda, os mais os mais idosos. Então, o tempo todo eu tinha que estar secando as lágrimas.

Falando da lembrança desta manhã disse que “talvez seja até a única, que é muito difícil, será realmente uma marca para minha vida”.

Ver o Papa entrando de cadeira de rodas... a religiosa no disse da sua sensação:

“Foi a sensação que eu tive quando entrou o Papa Francisco, sorrindo, olhando para plateia, é de um homem de Deus. A grande fortaleza experimentando a grande fragilidade, a grande força da nossa Igreja também experimentando a pequenez e a fragilidade. Então essa experiência a gente tem e que continua sendo aquela figura que nos impulsiona, que nos faz amar mais a Igreja e ao mesmo tempo experimentando o que é ser fragilíssimo, sem poder andar que é tão comum, tão forte para cada ser humano. E foi doloroso vê-lo também assim ver tirarem da cadeia rodas para cadeira de onde ele nos falou. Foi muito forte".

Eis a íntegra da conversa. Vários temas, entre os quais a realizada da Vida Consagrada no Brasil: