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Nota da REPAM-Brasil: Não às mortes e à degradação na Amazônia

“A REPAM-Brasil, comprometida com a defesa da vida humana e da Natureza, solicita com veemência, a atuação enérgica das autoridades para estancar a ilegalidade e a exploração da Natureza na Amazônia, o que tem provocado mortes constantes".

Ir. Rosa M. Martins - REPAM

A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), por meio da sua presidência, composta pelo bispo da Prelazia de Marajó (PA), Dom Evaristo Pascoal Spengler, OFM, (presidente), o arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães (vice-presidente) e o bispo da Prelazia de Itacoatiara (AM), Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, sdv, (secretário), divulgou na tarde desta quarta-feira uma nota na qual exige providências urgentes do governo frente às mortes e degradação no território amazônico. “É indispensável o desenvolvimento de ações rápidas do Estado brasileiro, por meio do Governo Federal, Congresso Nacional e Ministério Público, para conter o avanço destruidor sobre a Amazônia. É necessário não só prestar esclarecimentos sobre o desaparecimento de Bruno e Dominic, mas agilidade nas apurações, e punição dos responsáveis por tantas mortes e tanta dor que pesam sobre a Amazônia, seus povos e seus defensores”, diz trecho da nota.

A Rede manifesta solidariedade às famílias das vítimas e agradece aos povos indígenas do Vale do Javari “pela solidariedade, sensibilidade humana e reconhecimento por aqueles que apoiam as suas lutas”. Menciona e agradece o comprometimento do jornalismo “com os Direitos Humanos e as causas da Amazônia”.

Expressa, também, indignação com as mortes constantes de lideranças indígenas, ribeirinhas e quilombolas e com a violação dos Direitos Humanos e pede celeridade na apuração e punição dos responsáveis. “A REPAM-Brasil, comprometida com a defesa da vida humana e da Natureza, solicita com veemência, a atuação enérgica das autoridades para estancar a ilegalidade e a exploração da Natureza na Amazônia, o que tem provocado mortes constantes. Reivindicamos que todos os que ocupam cargos de responsabilidade e poder de intervenção, seja em âmbito político, social e econômico, local, nacional e internacional, se tornem guardiões da Criação, do desígnio de Deus inscrito na Natureza, guardiões do outro e do Meio Ambiente”.

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16 junho 2022, 09:49