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 Presidente Marcelo Rebelo de Sousa com Dom Jorge Ortiga e Dom António Marto Presidente Marcelo Rebelo de Sousa com Dom Jorge Ortiga e Dom António Marto 

D. António Marto e D. Jorge Ortiga condecorados pelo Presidente

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, concedeu ao bispo emérito de Leiria-Fátima, cardeal D. António Marto e ao arcebispo emérito de Braga, D. Jorge Ortiga, as insígnias da Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Rui Saraiva – Portugal

No passado dia 18 de junho, o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o bispo emérito de Leiria-Fátima, cardeal D. António Marto e o arcebispo emérito de Braga, D. Jorge Ortiga, com as insígnias da Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

A cerimónia de condecoração teve lugar no Palácio de Belém, em Lisboa, segundo nota divulgada pelo site da Presidência da República. Ambos receberam o distintivo da Ordem do Infante D. Henrique: uma cruz pátea, de esmalte vermelho, filetada de ouro, e a fita tripartida em faixas iguais, das cores azul, branca e negra, dispostas em pala.

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António Augusto dos Santos Marto nasceu a 5 de maio de 1947, em Tronco, Concelho de Chaves, Diocese de Vila Real; foi ordenado padre em Roma, em 1971 e a 10 de novembro de 2000 foi nomeado bispo auxiliar de Braga, pelo Papa João Paulo II, tendo passado pela Diocese de Viseu antes de ser escolhido por Bento XVI, em 2006, como bispo de Leiria-Fátima.

O responsável foi criado cardeal pelo Papa Francisco, a 28 de junho de 2018, sendo membro do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, da Santa Sé.

Jorge Ferreira da Costa Ortiga nasceu a 5 de março de 1944 na freguesia de Brufe, concelho de Vila Nova de Famalicão. Foi ordenado presbítero a 9 de julho de 1967.

O Papa João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Braga em 1987. Seria nomeado arcebispo de Braga a 5 de junho de 1999, com 55 anos, tomando posse a 18 de julho, na Catedral arquidiocesana.

Em 2017, por ocasião das suas bodas de ouro sacerdotais, o responsável recebeu uma mensagem do Papa Francisco, na qual o pontífice elogiava o “zelo apostólico” e o “exemplo de vida” do arcebispo de Braga.  D. Jorge Ortiga foi presidente da Conferência Episcopal Portuguesa entre 2005 e 2011.

Sobre este assunto, o site do Santuário de Fátima publicou declarações do cardeal António Marto. Não deixando de assinalar que não procura “louvores públicos”, D. António Marto considera-se “honrado com a distinção”.

“Quem me conhece sabe que eu não procuro reconhecimentos nem louvores públicos. Mas devo dizer, com sinceridade, que aceito e me sinto honrado com a distinção que o senhor presidente da República quis ter para com a minha pessoa” – afirmou.

O bispo emérito de Leiria-Fátima sublinha nesta declaração áudio que esta distinção é antes de mais para o Santuário de Fátima.

“Esta distinção é pessoal, sem dúvida, mas não é meramente individual. Na minha pessoa está também presente e recebe esta distinção, antes de mais o Santuário de Fátima, que durante o centenário das Aparições manifestou a sua relevância e o seu peso quer para a Igreja em Portugal, quer para toda a humanidade com a mensagem da paz, neste momento tão atual” – destacou D. António Marto.

Nesta sua mensagem, o purpurado saúda os responsáveis, os colaboradores e, principalmente, aos peregrinos de Fátima. E também os diocesanos de Leiria-Fátima.

D. António Marto recordou, em particular, o 13 de maio de 2017 com a canonização dos pastorinhos e com a presença do Papa Francisco no centenário das Aparições de Fátima.

O cardeal Marto lembrou com especial emoção o 13 de maio de 2020 vivido no início da pandemia de covid-19.

“Vivi um momento que nunca imaginei que seria chamado a viver” – disse D. António, assinalando a celebração aniversária sem peregrinos no recinto vazio da Cova da Iria.

Recordemos que a Ordem do Infante D. Henrique destina-se a distinguir quem “houver prestado serviços relevantes a Portugal, no País e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores”.

Jornadas Pastorais do Episcopado refletem sobre sinodalidade

Entretanto, em Portugal decorreram nos dias 20 e 21 de junho as Jornadas Pastorais do Episcopado Português que tiveram como tema ‘Sinodalidade nas Igrejas locais e na missão da Conferência Episcopal’.

Segundo informa a Agência Ecclesia, estiveram em destaque nestas jornadas pastorais os seguintes oradores: José Eduardo Borges de Pinho, professor emérito de Eclesiologia na Faculdade de Teologia da UCP, que desenvolveu o tema “Sinodalidade como interpelação às Igrejas locais e à colegialidade episcopal’ e o padre Sérgio Leal, da diocese do Porto, especialista em sinodalidade, que abordou o tema: “Sinodalidade: resistências e oportunidades”.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) informa que para além dos bispos, participaram nestas jornadas dois representantes de cada diocese e diretores dos serviços da CEP. No decorrer deste evento foram feitas propostas concretas de sinodalidade.

Laudetur Iesus Christus

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22 junho 2022, 10:25