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Consequências do bombardeio russo em Kharkiv, na Ucrânia, em 1º de março de 2022 (Ansa) Consequências do bombardeio russo em Kharkiv, na Ucrânia, em 1º de março de 2022 (Ansa)

Ucrânia. Bomba atinge cúria de Kharkiv: padre Semenkov, "aqui é um inferno"

"Arriscou-se uma tragédia", conta Pe. Semenkov: "Esta manhã é um inferno, a bomba caiu sobre a cúria. Houve bombardeios no centro da cidade. Os ataques atingiram escritórios do governo, as bombas também atingiram pessoas que estavam esperando para conseguir pão, e propriamente naquele momento uma bomba caiu sobre a cúria. Há muitas pessoas mortas, até o momento não há informações sobre o número de vítimas e feridos. A conexão Internet caiu, portanto não estamos recebendo informações atualizadas"

Vatican News

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Na manhã desta terça-feira, 1º de março, uma bomba atingiu a cúria da igreja católica em Kharkiv. Dentro, na cripta da igreja, 40 pessoas encontravam-se refugiadas. Estão todas bem. Felizmente, o ataque causou apenas um grande buraco no telhado. O padre Gregory Semenkov, chanceler da Diocese católica latina de Kharkiv e pároco da catedral, contou à agência Sir.

Bombardeio no centro da cidade deixou vários mortos

"Arriscou-se uma tragédia", diz ele imediatamente. "Esta manhã é um inferno, a bomba caiu sobre a cúria. Houve bombardeios no centro da cidade. Os ataques atingiram escritórios do governo, as bombas também atingiram pessoas que estavam esperando para conseguir pão, e propriamente naquele momento uma bomba caiu sobre a cúria. Há muitas pessoas mortas, até o momento não há informações sobre o número de vítimas e feridos. A conexão Internet caiu, portanto não estamos recebendo informações atualizadas.

Refugiados colocados em lugar seguro

"Na cúria - conta o pároco - há muita gente estes dias, muitas mães com filhos". Somos ao todo 40 pessoas. Nós as colocamos em um lugar seguro. Estávamos todos na parte inferior e, felizmente, a bomba bateu no alto. Após um momento inicial de medo, a vida na cúria recomeçou imediatamente."

Cidade sob toque de recolher

"Nossas mulheres são fortes e já estão preparando alimentos para distribuir às pessoas que encontraram abrigo sob o metrô. Na verdade, há duas estações de metrô próximas a nós, onde levamos suprimentos e alimentos. Há muitas pessoas nos chamando, pedindo ajuda. A cidade está sob toque de recolher, está fechada, não se pode sair ou entrar, não podemos fazer nada no momento, exceto ajudar com comida quente e se possível com abrigos".

Bispo ortodoxo acolhido na residência episcopal católica

Padre Gregory diz que com os refugiados, na casa da cúria, o bispo, dom Paolo Gonczaruk, e os padres também deram hospitalidade ao bispo ortodoxo. "Ele mora aqui conosco, porque sua casa fica perto da zona militar e ele teve que sair de sua casa. Nós o estamos acolhendo. A guerra também faz estas coisas, estamos unidos".

(com Sir)

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01 março 2022, 11:01