África. Amecea: envolver o maior número possível de fiéis no processo sinodal
Vatican News
Colaborar para assegurar que as Igrejas da África Oriental procedam de forma coordenada e dentro do prazo atribuído às dioceses, a fim de poder levar a voz da África à fase continental do Sínodo sobre a sinodalidade. Esta foi a indicação recebida dias atrás pelos referentes diocesanos e nacionais do Sínodo da parte das Igrejas membros da Amecea, a associação que reúne os episcopados da região.
Fase diocesana iniciada no domingo, 17 de outubro
Na véspera da abertura da fase diocesana do processo sinodal, que começou oficialmente no domingo, 17 de outubro, os referentes da Eritréia, Etiópia, Quênia, Malauí, Sudão, Tanzânia, Uganda e Zâmbia participaram de um webinar para ultimar sua organização em seus respectivos países.
O secretário geral de Amecea, padre Anthony Makunde, lembrou aos participantes que o tempo é curto: até abril, dioceses do mundo inteiro terão que entregar às respectivas Conferências episcopais as contribuições coletadas durante as reuniões dos próximos seis meses para que possam sintetizá-las para a fase continental.
Daí, o convite a coordenar-se a fim de cumprir os prazos estabelecidos pela Secretaria do Sínodo, assegurando que o evento seja verdadeiramente um "caminho comum", como desejado pelo Papa Francisco.
Sensibilizar as pessoas e divulgar o processo sinodal
Este aspecto também foi lembrado pelo coordenador pastoral de Amecea, padre Emmanuel Chimombo, que destacou que o objetivo da Associação é promover a contribuição das Igrejas da África Oriental à Igreja católica no mundo inteiro.
"Há muito tempo percebemos que a voz da África não é ouvida nos programas sinodais. Portanto, queremos garantir que a Amecea tenha uma voz forte, participando ativamente e contribuindo eficazmente para o processo sinodal e seu bom êxito", disse o sacerdote.
Para isso, explicou, a Amecea estabeleceu a missão de sensibilizar as pessoas e divulgar o processo sinodal entre os diversos órgãos e instituições eclesiais, também em colaboração com a Conferência Jesuíta da África e Madagascar (JCAM).
Envolver o maior número possível de fiéis
Por sua vez, o coordenador de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) da Amecea, Bernard Mberere, enfatizou a necessidade de se "trabalhar em rede" para envolver o maior número possível de fiéis no processo sinodal:
"Se caminharmos juntos, alcançaremos muitas pessoas, compartilharemos muitas informações e o Sínodo poderá ser celebrado por todos", disse ele. Para este fim, o site da Amecea já colocou o material sobre o Sínodo 2021-2023 on-line, que é atualizado regularmente.
O convite às pessoas de contato foi, portanto, a se disponibilizarem a fim de compartilhar suas opiniões sobre as melhores estratégias para reunir o maior número de instâncias das Igrejas locais.
Vatican News – LZ/RL
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