Refugiados em Cabo Delgado, Moçambique Refugiados em Cabo Delgado, Moçambique 

Padres Vicentinos de Portugal fazem apelo pelo fim da violência em Moçambique

“O destino de tantos irmãos e irmãs não pode ser ignorado por nós, só porque vivemos em um mundo distante", afirma Padre Nélio Pita superior da Congregação da Missão em Portugal referindo-se à violência em Cabo Delgado, Moçambique

Vatican News

Os Padres Vicentinos em Portugal aderiram à campanha "Cabo Delgado, nós não nos resignamos à violência", que reúne mais de 30 organizações que trabalham em defesa da paz e dos direitos humanos, para pedir uma resposta urgente à crise humanitária na região. "Não podemos ficar indiferentes ao que está acontecendo em Cabo Delgado". O destino de tantos irmãos e irmãs não pode ser ignorado por nós, só porque vivemos em um mundo distante", afirma Padre Nélio Pita, superior provincial da Congregação da Missão em Portugal.

Em um vídeo transmitido nas redes sociais - relata a agência Ecclesia -, Padre Pita falou de uma situação "que todos conhecem". "Ouvimos falar da violência dos últimos três anos, da destruição de aldeias e cidades, das centenas de milhares de pessoas deslocadas, das mortes, da fome, das doenças", observou ele, "e da incapacidade do governo moçambicano, combinada com uma certa indiferença da comunidade internacional".

Violência desde 2017

Desde 2017, de fato, a população de Cabo Delgado "foi vítima de ataques violentos" por milicianos jihadistas, que deixaram mais de 700.000 deslocados internos, e causaram "uma catástrofe humanitária sem precedentes na região". 

A Congregação da Missão, os Padres Vicentinos e toda a família Vicentina aderiram, portanto, ao apelo conjunto envolvendo a Conferência Episcopal Portuguesa, a Comissão Nacional Justiça e Paz, a Anistia Internacional, a Cáritas Portugal, a Ajuda à Igreja que Sofre, o JRS, a CHF, a Liga Católica dos Trabalhadores/Movimento dos Trabalhadores Cristãos e várias congregações religiosas, para apelar para uma "ação humanitária" conjunta. "Não vamos adiar o que é importante", concluiu Padre Pita, "porque as vidas e mortes desses irmãos e irmãs dependem de nós".

 

 

 

 

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08 junho 2021, 10:54