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Nova Zelândia: em novembro, bispos discutirão o ministério leigo do catequista Maori

"A ampliação desses ministérios é um exemplo de como nossa Igreja local tenha necessidade de tempo para receber maiores informações do Vaticano, e também para refletir sobre as implicações para a prática pastoral na Igreja em Aotearoa Nova Zelândia", explicou Dom Hamilton Stephen Lowe, da Conferência Episcopal neozelandesa.

Vatican News

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Conforme anunciado em seu site, a Conferência Episcopal da Nova Zelândia (Aotearoa) se reunirá de 31 de outubro a 4 de novembro de 2021 em Wellington para discutir o novo ministério leigo do catequista anunciado nos últimos dias pelo Papa Francisco. O anúncio é do secretário do Episcopado, Dom Hamilton Stephen Lowe, que também afirmou que os bispos têm recebido muitas perguntas sobre a formação dos novos catequistas leigos e sobre como o ministério estará conectado aos agentes pastorais leigos, após o anúncio do Pontífice.

O Papa Francisco instituiu o novo ministério leigo de catequista no dia 11 de maio com a Carta Apostólica em forma de Moto Proprio Antiquum Ministerium, com a qual faz o reconhecimento formal "daqueles leigos e leigas que se sentem chamados pelo seu batismo a cooperar na obra da catequese". O Papa Francisco instituiu o ministério “para responder a uma necessidade urgente de evangelização no mundo moderno ... empreendida de forma 'laica', evitando a clericalização”.

Além disso, o Motu Proprio afirma que as Conferências Episcopais locais determinarão o necessário processo de formação e os critérios de admissão ao novo ministério. Dobre o tema, Som Lowe recorda que Aotearoa-Nova Zelândia já tem a rica história de katekita Māori (catequista Māori) que remete ao bispo Pompallier: “A Igreja local também tem um rico envolvimento e liderança leiga que inclui liderança paroquial e agentes pastorais em várias formas. E dependendo do contexto local - explicou ele - a discussão dos bispos envolverá também os ministérios do leitor e do acólito, que agora estão abertos a homens e mulheres não consagrados”.

O prelado admitiu que esperava muitas perguntas depois do documento publicado pelo Santo Padre, mas especifica: “A ampliação desses ministérios é um exemplo de como nossa Igreja local tenha necessidade de tempo para receber maiores informações do Vaticano, e também para refletir sobre as implicações para a prática pastoral na Igreja em Aotearoa Nova Zelândia.”

“A Conferência Episcopal da Nova Zelândia – acrescentou - é uma das menores do mundo, com um pequeno secretariado. Isso tem a vantagem de fazer com que os bispos tenham mais facilidade para trabalharem juntos. Todavia, a desvantagem de nossos bispos é que cada um tem muito mais áreas de responsabilidade e isso pode, às vezes, levar a algum atraso na implementação de novas iniciativas ”.

Vatican News Service - RB

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20 maio 2021, 09:09