Dom José Traquina divulgou nota por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Dom José Traquina divulgou nota por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência 

Portugal: vacina da Covid também é urgente para pessoas com deficiência

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana em Portugal, dom José Traquina, em nota publicada nesta quinta-feira (3), Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, agradeceu o trabalho realizado pelas instituições e movimentos que acompanham essas pessoas. Além disso, fez um apelo: "é urgente que tenham as defesas necessárias para estarem bem, para poderem ser acolhidas".

Domingos Pinto - Lisboa

“Não haver discriminação nesse cuidado e, obviamente, para a pessoa com deficiência ainda mais, porque se são sobretudo pessoas que têm dificuldade em compreender a sua própria doença, a sua própria limitação (…) é urgente que tenham as defesas necessárias para estarem bem, para poderem ser acolhidas, (…) e, portanto, é mesmo urgente para estas pessoas”: é a convicção e o apelo de dom José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana da Conferência Episcopal Portuguesa que entende que a vacina contra a Covid-19 em pessoas com deficiência, a par de idosos e doentes, devia ser uma das prioridades do governo.

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Uma entrevista no contexto da nota que o bispo de Santarém publicou sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado nesta quinta-feira (3), dia que foi anunciado o Plano Nacional de Vacinação e planeamento de grupos prioritários. Na nota, dom José Traquina agradece o trabalho das instituições, movimentos, ordens religiosas e congregações que acompanham estas pessoas.

“Sublinhar neste dia a minha gratidão pelo testemunho das pessoas, porque há situações que são de uma grande elevação de espírito na entrega, na doação, na luta por melhores condições”, diz o prelado ao portal da Santa Sé. O bispo de Santarém dá mesmo o exemplo de “um padre cego na arquidiocese de Braga” que é “um testemunho e uma referência”, e considera que “há uma maior sensibilidade social às pessoas com deficiência”, como já acontece no mercado de trabalho.

“Também na Igreja nós estamos preocupados, não apenas com questões de acessibilidades, que é uma questão comum, mas também com a inclusão”, acrescenta dom José Traquina que refere a catequese e a liturgia onde é preciso que outras crianças “se habituem a conviver com pessoas com deficiência”.

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04 dezembro 2020, 14:59