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Em frente à Basílica Notre-Dame, em Nice, local do ataque que teve brasileira entre os mortos Em frente à Basílica Notre-Dame, em Nice, local do ataque que teve brasileira entre os mortos 

Nice e Viena: líderes religiosos mundiais pedem o fim da violência

As feridas de Nice e Viena levaram os líderes religiosos a divulgar uma declaração para promover o respeito e a coesão em nome da paz: "devemos insistir na construção de pontes com amor". A Conferência Mundial das Religiões pela Paz também expressou solidariedade e orações pelas famílias das vítimas dos atos terroristas.

Vatican News

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Após os atos de terror e de violência em nome da religião, registrados na França e no mundo, a Conferência Mundial das Religiões pela Paz, em declaração divulgada em 4 de novembro, exortou a todos o uso de palavras que promovam o respeito e a coesão, em vez de intensificar as divisões. No documento, foi lembrado que a liberdade de expressão é um direito humano "que requer educação": "junto com a liberdade de expressão, de fato, há o valor compartilhado de honrar a dignidade de todos os seres humanos".

Construir pontes de amor

A declaração dos líderes religiosos mundiais acontece após os ataques que ensanguentaram Nice em 30 de outubro, e Viena em 2 de novembro. No comunicado, eles expressaram, então: “é nosso dever, como líderes de fé, encontrar respostas dignas, humanas e misericordiosas ao invés de vingativas", porque "ser vingativo significa desencadear a destruição e a ruína para nós mesmos e para os outros. Todos nós compartilhamos a responsabilidade de rejeitar qualquer discurso político que marginalize ou afaste os crentes de qualquer fé". Os líderes ainda enfatizaram: "devemos insistir na construção de pontes com amor".

Tendo os líderes muçulmanos em todo o mundo negado categoricamente que esses atos de horror tenham sido realizados em nome do islamismo, a Conferência Mundial das Religiões pela Paz se disse certa de que os muçulmanos "sentem dor quando o seu profeta acaba sendo aparentemente insultado", mas que "isso não justifica a violação dos próprios princípios do Islã, e de qualquer fé".

Portanto, à luz do que aconteceu, expressando profunda solidariedade e elevando as orações pelas famílias das vítimas dos atos terroristas, os líderes religiosos reafirmaram o compromisso de "falar e agir de forma multirreligiosa e respeitosa para curar as feridas e promover a paz com a justiça".

Vatican News Service – AP

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09 novembro 2020, 11:18