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Bispos europeus: encíclica do Papa exorta a expressar fraternidade na vida diária

Além de representar “uma nova bússola que está se revelando útil também em nível político”, os bispos da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (Comece), acreditam que a “Fratelli tutti” do Papa Francisco também faz "um apelo por uma nova maneira de viver as relações, não apenas no papel e com palavras, mas através das ações diárias na vida privada, pública ou profissional”.

Vatican News

A Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia, a Comece, através de um comunicado, define a terceira encíclica do Papa Francisco: “’Fratelli tutti’ é uma nova bússola que está se revelando útil também em nível político. Indica o caminho para o desenvolvimento humano integral, especificando os passos necessários para transformar os nossos sistemas econômicos e políticos e moldá-los, em particular, através da abertura, do diálogo, do compromisso, da solidariedade, da equidade, da atenção à nossa Casa Comum, da justiça, da promoção do bem comum e do apoio aos pobres e marginalizados".

Os bispos da Europa destacam ainda que o documento pontifício também contém uma forte referência ao "sonho de uma Europa unida", como foi imaginado pelos pais fundadores da EU. Para o Padre Manuel Barrios Prieto, secretário-geral da Comece, deve inspirar o trabalho da Comissão dos Episcopados pelos próximos anos: "o Papa Francisco convida todos nós, pessoas e instituições, a dar a nossa contribuição para a construção de um mundo melhor depois da Covid-19, um mundo justo e pacífico, com mais fraternidade e amizade social", afirma o Pe. Barrios.

A fraternidade na vida diária

A Comece ressalta que a encíclica exorta todos os homens de boa vontade a reconhecer e expressar a fraternidade comum na vida diária. O Pe. Barrios acrescenta afirmando que é "um apelo por uma nova maneira de viver as relações, não apenas no papel, não apenas com palavras, mas através das nossas ações diárias, na nossa vida privada, pública ou profissional, indo além das divisões sociais, culturais e religiosas, como Jesus explica na Parábola do Bom Samaritano ou como São Francisco mostrou durante o seu encontro com o Sultão al-Malik al-Kamal em 1219".

Vatican News Service - TC

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22 outubro 2020, 15:11