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Profanações levam igreja a fechar as portas na Nigéria

O fechamento, segundo o decreto do bispo local, “é para permitir que nos preparemos adequadamente para a penitência exigida por lei para reparar o dano que esta profanação fez ao Sagrado Corpo de Cristo”.

Vatican News

Os contínuos sacrilégios cometidos na Igreja de São Pedro, em Makurdi, obrigaram o bispo da Diocese nigeriana, Dom Wilfred Anagbe, a suspender todas as atividades na paróquia por tempo indeterminado. A suspensão, que entrou em vigor em 15 de setembro de 2020, ocorreu em decorrência de dois ataques sacrílegos à paróquia, em 12 de agosto e 13 de setembro, por pessoas ainda não identificadas.

O decreto que sanciona a suspensão das atividades litúrgicas e pastorais, afirma que “a paróquia estará doravante fechada para a celebração da Santa Missa e para todas as demais atividades pastorais em conformidade com o Cân. 1211, com efeitos a partir de hoje, 15 de setembro 2020, até novo aviso".

Os agressores entraram na Capela da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento e no prédio principal da igreja, profanando a Santíssima Eucaristia e saqueando os cálices sagrados, por isso toda a igreja foi profanada.

O fechamento, segundo o decreto, “é para permitir que nos preparemos adequadamente para a penitência exigida por lei para reparar o dano que esta profanação fez ao Sagrado Corpo de Cristo”.

“As atividades pastorais só serão retomadas depois de efetuada uma reparação proporcional a este sacrilégio e garantidas melhores estruturas de segurança para a paróquia, de acordo com os requisitos canônicos. Feito isso, toda a comunidade desta paróquia, entre outras coisas, deverá participar de uma novena de reparação que terminará com um rito de expiação, segundo as normas litúrgicas diocesanas”, explica o decreto assinado por Dom Anagbe.

Agência Fides - LM

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25 setembro 2020, 12:33