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Santuário de Fátima: Peregrinação internacional de julho Santuário de Fátima: Peregrinação internacional de julho 

Fátima: «Precisamos uns dos outros», sublinha bispo auxiliar do Porto

D. Vitorino Soares presidiu à peregrinação internacional aniversária do 13 de julho na Cova da Iria.

Domingos Pinto - Lisboa

“Ainda debaixo da nuvem da pandemia, que nos escondeu e nos trouxe incerteza e preocupação, e ainda continua a esconder, a mensagem de Fátima recorda-nos o desafio que a história e a humanidade tanto esquecem: precisamos uns dos outros. Precisamos uns dos outros”.

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A mensagem deixada em Fátima por D. Vitorino Soares, bispo auxiliar do Porto na homilia da missa de encerramento da peregrinação internacional aniversária do 13 de julho.

O prelado reafirmou os pedidos de Nossa Senhora de Fátima na terceira aparição, em julho de 1917, e falou da promessa deixada em Fátima da vitória definitiva do “coração da Paz, do Bem, da Bondade”.

“Queremos sacrificar-nos uns pelos outros? Queremos ser oferenda e oferta, uns pelos outros? Não se trata de sacrifícios de vítimas, ou bodes expiatórios, mas irmãos que por amor se oferecem uns aos outros, nos gestos pequenos do dia a dia”, disse o prelado.

“Hoje também o quereis dizer a cada um de nós: ‘O meu Imaculado Coração triunfará, o meu Imaculado Coração triunfará!’. No meio desta pandemia, no meio das nossas incertezas; no meio dos nossos sofrimentos; no meio das nossas dificuldades laborais e económicas; no meio das nossas inseguranças e medos. Tu, Senhora de Fátima, continuas a dizer-nos: ‘O meu Imaculado Coração triunfará’”, precisou o bispo auxiliar do Porto.

Já na celebração de véspera, na vigília desta peregrinação D. Vitorino Soares evocou as questões e sofrimentos gerados pela atual pandemia e desafiou à confiança em Deus, perante interrogações face ao futuro.

A celebração das aparições do 13 de julho de 1917 centrada na descrição da Irmã Lúcia, lembra “o pedido de Nossa Senhora de voltarem, no dia 13 seguinte; a insistência na oração do terço, para o abrandamento da guerra; os pedidos da Lúcia para a cura de algumas pessoas próximas; e a promessa de Nossa Senhora de fazer um milagre, em outubro, para que todos acreditassem”.

 

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14 julho 2020, 11:33