Bispos italianos solicitaram indicações ao governo sobre o tema,  tendo em vista a Solenidade de Corpus Christi Bispos italianos solicitaram indicações ao governo sobre o tema, tendo em vista a Solenidade de Corpus Christi 

Procissões religiosas são permitidas na Itália com cumprimento rigoroso das normas anti-Covid

A Conferência Episcopal Italiana divulgou nesta sexta-feira (12) a resposta do governo sobre realizar ritos religiosos ao ar livre. O Comitê Técnico-Científico releva “alguns pontos críticos na possibilidade de controle do risco de contágio”, mas considera a viabilidade das procissões “sob a responsabilidade direta das autoridades sanitárias, civis e religiosas”, observando o cumprimento “total e rigoroso” das medidas sanitárias, como o uso de máscara e o distanciamento social entre os fiéis para evitar aglomerações.

Benedetta Capelli - Vatican News

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Os bispos italianos, em documento datado ainda em 5 de junho, tendo em vista a Solenidade de Corpus Christi, haviam solicitado indicações ao governo sobre a questão de poder realizar procissões, sempre em respeito às medidas de proteção da saúde pública por causa do coronavírus. O retorno do governo veio na última segunda-feira (8), quando examinou a questão e depois de “ampla discussão e partilha de conteúdos”.

Cumprimento rigoroso das normas

A Conferência Episcopal Italiana divulgou nesta sexta-feira (12) a resposta do governo italiano sobre os ritos religiosos realizados ao ar livre. O Comitê Técnico-Científico releva “alguns pontos críticos na possibilidade de controle do risco de contágio” e, por isso, a nova convocação para seguir normas já em vigor, “mesmo para os ritos religiosos que preveem uma procissão na área externa às estruturas eclesiásticas e aos lugares de culto”. Dessa forma, continua proibida a aglomeração de pessoas, e os fiéis devem manter o distanciamento físico, usar as máscaras e observar a justa “etiqueta respiratória”, além de outras medidas sanitárias, como a lavagem frequente das mãos.

Enfim, observando essas recomendações, o Comitê considera a viabilidade das procissões que “deve acontecer sob a responsabilidade direta das autoridades sanitárias, civis e religiosas”.

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12 junho 2020, 15:33