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Pandemia de coronavírus na Hungria Pandemia de coronavírus na Hungria 

Hungria: coronavírus, começa a fase 2, novas instruções dos bispos

A Conferência Episcopal da Hungria divulgou uma nota para adaptar a vida da Igreja às novas prescrições.

Cidade do Vaticano

Tem início na Hungria, nesta segunda-feira (04/05), a “fase 2” da pandemia de coronavírus, com a entrada em vigor de novas normas para uma redução gradual das medidas de segurança em saúde.

Por esse motivo, a Conferência Episcopal da Hungria divulgou uma nota para adaptar a vida da Igreja às novas prescrições. Dividida em sete pontos, a nota afirma que “as igrejas como locais de conforto espiritual e oração são importantes”. “Portanto, as nossas igrejas permanecem abertas”, ressaltam os bispos.

Em relação às celebrações públicas com a participação do povo e as modalidades de administração dos sacramentos, “cada decisão será tomada pelo bispo diocesano, levando em consideração as circunstâncias e possibilidades locais, bem como os padrões de saúde”.

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A situação em Budapeste é diferente, onde as regras estatais permaneceram inalteradas. Portanto, “as medidas eclesiásticas anteriores se aplicam até novo aviso”. Um apelo foi feito aos “idosos, vulneráveis ​​e doentes”, para que continuem em casa porque estão sujeitos a riscos. “Colaboramos com as autoridades em todos os assuntos e respeitamos as diretrizes gerais que elas nos fornecem”, reitera a nota episcopal.

Os bispos recordam que “o decreto que concede a dispensa de participar da missa dominical continua em vigor até a revogação, bem como a concessão de dar a absolvição de maneira geral durante a emergência de saúde”. Os fiéis também são incentivados a “dedicar tempo suficiente à oração, ler as Sagradas Escrituras, rezar a Liturgia das Horas ou outra oração, tanto individualmente quanto em família”.

A Conferência Episcopal da Hungria recorda a possibilidade de acompanhar a missa pelos meios de comunicação social. Ao mesmo tempo, a Igreja Católica Húngara espera que “sejam respeitadas as regras epidemiológicas estatais em todos os aspectos no que diz respeito à assistência aos doentes, confissão e comunhão extraordinária”, bem como as atividades das “instituições educacionais, sociais e de saúde” católicas.

Os prelados convidam as “comunidades paroquiais e religiosas” a continuarem rezando incessantemente “pelas pessoas afetadas pela epidemia” e estendem seus “agradecimentos pelo serviço dos sacerdotes, pela perseverança de todos e pela compreensão dos fiéis nessa situação particular”. “Continuemos praticando a virtude da generosidade e prestemos especial atenção um ao outro”, conclui a nota da Conferência Episcopal Húngara.

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04 maio 2020, 11:28