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Missões no Xingu: uma experiência que abre o coração

Seminaristas e padre da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Diocese de Campos, realizam pelo terceiro ano consecutivo as missões no Xingu.

Cidade do Vaticano – Padre Arnaldo Rodrigues e Felipe Pereira

Pelo terceiro ano consecutivo a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro enviou alguns de seus seminaristas para uma experiência missionária na prelazia do Xingu, que foi dividida em duas regiões: Diocese de Xingu-Altamira e a Prelazia de Alto Xingu-Tucumã. Com está divisão a Diocese de Xingu-Altamira, local onde os missionários estão desempenhando os trabalhos de evangelização, tornou-se sufragânea da Arquidiocese de Santarém.

Missões no Xingu

Neste ano de 2020, a Arquidiocese do Rio de Janeiro enviou sete missionários: Alexsandro Martins, Eduardo Douglas, Felipe Pereira, Glauquer Sávio, Rafael Bento e Telmo Bosco, dentre eles Pe. Nilton Maria, ordenado no 7 de dezembro de 2019 e que vem realizando esta missão desde 2017 na região Amazônica, no Estado do Pará.

Participando pela primeira vez desta missão, junto a Arquidiocese do RJ, a Diocese de Campos enviou também dois seminaristas da teologia, Fabrício Reis e Raphael Ferreira. A missão teve o  inicio com o envio dos missionários em uma missa presidida por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, na Catedral do Rio.

A missão

Ao desembarcarem no Aeroporto Interestadual de Altamira-PA, os missionários foram recepcionados pelo Pe. Hortêncio, reitor do seminário São João Maria Vianney, situado no município de Brasil Novo, e pelo padre Gilmar, pároco da matriz de Brasil Novo.

No dia seguinte, Pe. Hortêncio proporcionou aos missionários um momento de convivência fraterna antes de iniciarem seus trabalhos, numa localidade do interior, cujo o percurso foi desafiador em virtude das condições da Rodovia Transamazônica. Em seguida, os seminaristas foram divididos em dois grupos: um grupo foi encaminhado para o município de Medicilândia e outro para a município de Senador José Porfírio, mais conhecido como Souzel, com a intenção de realizarem posteriormente um revezamento para que ambos os grupos vivenciem diferentes realidades, como por exemplo, floresta e regiões ribeirinhas.

Grupo de Medicilândia

O grupo enviado para Medicilândia, juntamente com padre Hortêncio, ficou responsável pela paróquia Imaculada Mãe dos Pobres. No primeiro final de semana o grupo de missionários visitou os moradores da agrovila e do zona rural que pertencem à comunidade Cristo Ressuscitado. Na manhã de segunda feira, os missionários se dirigiram à comunidade de São João Batista, distante 80 quilômetros da sede da diocese, visitando as casas e estabelecimentos

Nos dias 8 e 9, respectivamente, quarta e quinta feira, foi a vez da comunidade São Francisco de Assis. Os seminaristas percorreram as propriedades rurais da região visitando as famílias, abençoando os lares e convidando para celebração da Santa Missa. No final de semana, os missionários visitaram a comunidade Sagrada Família, percorrendo as propriedades rurais e a agrovila que se situam à 100 km da cidade de Altamira, sede da Diocese.

No domingo, dia 12 os missionários se dirigiram para a comunidade dedicada a Nossa Senhora Aparecida, na qual houve Santa Missa e almoço comunitário. No fim da tarde do mesmo dia, retornaram à Medicilândia para a celebração da Santa Missa na Igreja Matriz Imaculada Mãe dos Pobres.

Grupo José Porfírio

O grupo de Senador José Porfírio, juntamente com o padre Nilton ficou responsável pela paróquia São Francisco Xavier com suas mais de trinta comunidades.

No primeiro final de semana, foram celebradas as missas dominicais no perímetro urbano da cidade, visitas as casas, assistência ao grupo "Amigos do Terço" e atendimento de confissões. Nos dias posteriores, os missionários visitaram algumas comunidades do interior, celebraram a Eucaristia em capelas e casas de fiéis, bem como atendimento de confissões e administração do Sacramento da unção dos enfermos. Visitaram também regiões ribeirinhas, onde também celebraram os sacramentos e ministraram momentos de espiritualidade e formação.

Fé e aventura

Segundo os missionários, viveram grandes momentos de fé e de aventuras. Foram percursos em estradas que exigiam total atenção na condução, sobretudo durante a noite. Enfrentaram fortes tempestade no Rio Xingu, que segundo os seminaristas mais parecia um mar devido a distância entre uma margem a outra.

Enfim, os missionários testemunham que a experiência tem sido enriquecedora em vários sentidos, sobretudo, no âmbito vocacional.

“Uma experiência que abre o coração para entender que o chamado não se restringe a um determinado espaço geográfico, mas o sim é uma resposta que se dá a igreja inteira, onde quer que o Espírito Santo envie os seminaristas e os padres para se tornarem verdadeiros discípulos missionários de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote.”

 

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15 janeiro 2020, 10:32