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Brumadinho: a tragédia é contínua

No decorrer destes 12 meses, o crime ambiental ressoou várias vezes no Vaticano e foi tema da atenção do Papa Francisco.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

Rezar e refletir, caminhar e celebrar, conscientizar e indignar, cantar e esperar: com esta finalidade, se realiza neste sábado, 25 de janeiro, a Primeira Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral a Brumadinho.

A Romaria recorda o primeiro aniversário da tragédia que matou 272 pessoas e destruiu o meio ambiente. A missa será presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

Crime ressoou no Vaticano

No decorrer destes 12 meses, o crime ambiental ressoou várias vezes no Vaticano e foi tema da atenção do Papa Francisco.

Dois dias depois do rompimento da barragem, o Pontífice estava no Panamá por ocasião da Jornada Mundial da Juventude e na oração do Angelus manifestou a sua solidariedade às vítimas.

Já em fevereiro, à margem do encontro para a proteção dos menores, o então presidente da CNBB, Card. Sérgio da Rocha, entregou ao Papa o colete utilizado por voluntários em Brumadinho

Francisco foi informado sobre a situação também por monsenhor Bruno-Marie Duffé, do Pontifício Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, que em maio participou na PUC de Minas do Seminário “A mineração e o cuidado com a casa comum”. Brumadinho foi citado ainda no Sínodo Amazônico, sendo tema de um evento paralelo.

Carolina de Moura Campos, da Associação Comunitária Jangada, afirma que a tragédia é contínua e exige verdade para que haja justiça.

Ouça o pedido de justiça de Carolina de Moura Campos

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24 janeiro 2020, 12:38