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Bispos da Bolívia: “Não à violência, uma solução constitucional e pacífica"

Depois da renúncia do Presidente Evo Morales e as várias ações de violência que se registraram na Bolívia, os Bispos da Conferência Episcopal, os Representantes da Comunidade Cidadania, e demais comitês cívicos do país reuniram-se para um diálogo construtivo sobre a inédita situação que atravessa a Bolívia

Cidade do Vaticano

“Em nome de Deus pedimos: cessem as ações de violência e preservem a vida e a paz. Mantenhamos o espírito pacífico que reinou no povo durante tanto tempo”, é o apelo dos Bispos da Conferência Episcopal da Bolívia, reunidos em um diálogo construtivo sobre a inédita situação que atravessa a Bolívia, com os Representantes da Comunidade Cidadania, dos comitês cívicos do país e do Comitê Nacional de Defesa da Democracia (CONADE).

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Não cometer atos vandálicos, nem de vingança

Na Declaração, os Bispos bolivianos afirmam que, “o que acontece na Bolívia não é um golpe de Estado, dizemos isso diante dos cidadãos bolivianos e diante da comunidade internacional”.

Por isso, os Pastores fazem um apelo aos bolivianos em prol da paz e para que não cometam atos vandálicos, nem de vingança, nem de nada que possam se arrepender mais tarde. “Todos nós temos – esclarecem os Bispos – a grave obrigação de defender a vida de todos os bolivianos. Em nome de Deus repetimos: cessem as ações de violência e preservem a vida e a paz. Mantenhamos o espírito pacífico que reinou no povo durante tanto tempo”.

Preservar a vida e a liberdade de todos

Além disso, os membros da Conferência Episcopal da Bolívia diante das várias situações de violência que vive o país, e que se agravaram sobretudo nos últimos dias, fazem um apelo “à Polícia Nacional e às Forças Armadas da nação para cumprirem com urgência seu papel constitucional de defesa da propriedade e das pessoas, preservando a vida e a liberdade de todos”.

Uma solução constitucional e pacífica

Por fim, os Bispos bolivianos invocam a toda a população a buscar uma solução constitucional e pacífica que leve a novas eleições, de forma que todo o povo possa expressar sua opinião com liberdade e paz. “Estamos todos de acordo em propor à Assembleia Nacional da Bolívia uma solução constitucional e pacífica – sublinharam os Pastores – para termos em breve um presidente constitucional”.

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11 novembro 2019, 14:08