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Prêmio a Odir Dias foi entregue nesta sexta-feira (4), na Pontifícia Faculdade Teológica “Marianum”, em Roma Prêmio a Odir Dias foi entregue nesta sexta-feira (4), na Pontifícia Faculdade Teológica “Marianum”, em Roma 

Simpósio Internacional de Mariologia de Roma concede prêmio à arquivista brasileiro

Termina nesta sexta-feira (4), na Pontifícia Faculdade Teológica “Marianum”, de Roma, o congresso de referência mundial para os mariólogos. Neste ano, o simpósio, que também recebe participantes do Brasil, reconheceu o trabalho do arquivista da Ordem dos Servos de Maria, o brasileiro Odir Jaques Dias, com o Prêmio “René Laurentin – Pro Ancilla Domini”.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

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Durante quatro dias, a Pontifícia Faculdade Teológica “Marianum” reuniu as maiores referências da Mariologia do mundo em Roma. De fato, a faculdade anfitriã é a única – em nível mundial – a conferir o título de Doutor em Teologia Dogmática com especialização em Mariologia. Essa ciência interdisciplinar que pensa criticamente todos os dados referentes à Maria foi tema de estudos de um Simpósio Internacional, que acontece a cada dois anos, e que terminou nesta sexta-feira (4).

Prêmio “René Laurentin – Pro Ancilla Domini” a brasileiro

Daniel Cerqueira Afonso, mariólogo português que trabalha na universidade e é membro da Pontifícia Academia Mariana Internacional, conta sobre o tema escolhido para o encontro e sobre o Prêmio “René Laurentin – Pro Ancilla Domini” do simpósio, que tradicionalmente reconhece a carreira teológica de pessoas que contribuíram para o desenvolvimento da Mariologia: este ano o prêmio vai para um brasileiro, Odir Jaques Dias, arquivista da Seção Histórica da Ordem dos Servos de Maria.

“O tema escolhido foi contar e narrar o tema de Maria ao longo dos séculos, a partir do seu problema do que são fontes históricas e bíblicas, que entraram nas nossas tradições litúrgicas.”

O Simpósio, que promove os estudos sobre a Mãe de Deus no contexto atual da Igreja e do mundo, também recebeu brasileiros. Carolline Pereira Muniz, de Minas Gerais, leiga consagrada da Comunidade Católica Vida Missão e pós-graduanda em Mariologia pela Faculdade Dehoniana de Aparecida/SP, diz se sentir realmente “na casa da Mãe”:

“Estar aqui no Congresso é poder tocar em tudo que a Teologia tem de mais profundo acerca da pessoa de Maria. Aqui estou podendo me aprofundar na Teologia e nas Escrituras, na tradição da Igreja e no magistério, na música e na arte." 

“É um marco na minha história como marióloga participar deste congresso internacional.”

O português Daniel e as brasileiras Carolline e Mari no congresso em Roma
O português Daniel e as brasileiras Carolline e Mari no congresso em Roma
O simpósio aconteceu de 1 a 4 de outubro
O simpósio aconteceu de 1 a 4 de outubro

Maria está presente em todos espaços sagrados

A artista plástica premiada internacionalmente, Mari Bueno, do Mato Grosso, mestra em Mariologia e associada da Academia Marial de Aparecida/SP, também veio aprofundar os estudos na área, já que trabalha com obras de arte sacra e desenvolve projetos em espaços litúrgicos no Brasil. Na quinta-feira (3), por exemplo, as conferências do simpósio foram direcionadas às expressões artísticas dentro do contexto mariológico: iconografia, música e canto, literatura e cinema contemporâneo.

“Maria está presente em todos os espaços sagrados, é a Mãe, é a Igreja: essa que abraça, que recebe, que acolhe. Então, me aprofundar no estudo dessa iconografia mariana é muito importante. Essa parte teórica é muito importante para poder realizar e criar as imagens, embasadas teologicamente e dentro de um contexto litúrgico.”

O simpósio recebeu as maiores referências em Mariologia do mundo
O simpósio recebeu as maiores referências em Mariologia do mundo

 

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04 outubro 2019, 16:03