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Catedral da Natividade, construída na Nova Capital Administrativa, inaugurada em 6 de janeiro de 2019 Catedral da Natividade, construída na Nova Capital Administrativa, inaugurada em 6 de janeiro de 2019 

No Egito, regularizadas outras 88 igrejas construídas sem permissão

Em 2018, o presidente egípcio Abd al-Fattah al-Sisi havia renovado o compromisso de restaurar igrejas destruídas por militantes da organização Irmandade Muçulmana, pauta deixada de lado por governos anteriores. O presidente também havia garantido o compromisso de legalizar edifícios religiosos cristãos e conceder licenças para a construção de novas igrejas e instituições coptas.

Cidade do Vaticano

No Egito, prossegue em ritmo acelerado o processo de "legalização" de locais de culto cristãos, construídos no passado sem as devidas autorizações.

Nos últimos dias, o Comitê governamental criado com o objetivo específico de orientar as igrejas a se adaptarem às disposições legais, confirmou ter verificado a conformidade de outras 88 igrejas coptas aos requisitos para sua "legalização".

Até agora, regularizadas 1.109 igrejas

 

Até o momento, as igrejas e os prédios  a elas anexos, que passaram por uma avaliação e foram regularizados pelo Comitê, chegam a 1.109.

O processo de verificação e regularização teve início com a aprovação da nova lei sobre a construção e a gestão de locais de culto, ratificada pelo Parlamento egípcio há quase três anos, em 30 de agosto de 2016.

 

As igrejas submetidas ao  controle do Comitê governamental, foram sobretudo aquelas construídas antes que entrasse em vigor a nova lei sobre a construção de locais de culto cristãos.

O Comitê é encarregado de verificar se milhares de igrejas e locais de oração cristãos construídos no passado sem as autorizações exigidas, cumprem os padrões estabelecidos pela nova lei. A verificação é geralmente resolvida na regularização dos locais de culto.

Nas últimas décadas, muitas igrejas e capelas foram construídas sem todas as autorizações necessárias. Ainda hoje tais construções, erguidas por comunidades cristãs locais sem permissão legal, continuam de tempos em tempos a serem usadas ​​como pretexto por grupos islâmicos para fomentar a violência sectária contra os cristãos.

A nova lei sobre locais de culto em agosto de 2016

 

A lei sobre locais de culto em agosto de 2016, representou para as comunidades cristãs  egípcias um avanço em relação às chamadas "10 regras" acrescentadas em 1934 à legislação otomana pelo Ministério do Interior, que proibiu, entre outras coisas, a construção de novas igrejas próximo às escolas, canais, prédios governamentais, ferrovias e áreas residenciais.

Em muitos casos, a aplicação rígida dessas regras havia impedido a construção de igrejas em cidades e povoados habitados por cristãos, especialmente nas áreas rurais do Alto Egito.

(Agência Fides)

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06 agosto 2019, 13:43