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Portugal - " Vale da Acór", Associação de recuperação e reinserção de tóxico-dependentes Portugal - " Vale da Acór", Associação de recuperação e reinserção de tóxico-dependentes 

Portugal: Vale de Acór vai às “periferias humanas, sociais”

Declarações do Presidente da República no lançamento do Livro comemorativo dos 25 anos da instituição da Diocese de Setúbal que trabalha na recuperação e reinserção de dependentes.

Domingos Pinto - Lisboa

“Foram instituições como esta, multiplicada por muitas, que quando faltou o dinheiro, quando houve aperto, quando não foi possível a mão pública estar, na base da solidariedade das pessoas, criou a rede, o tecido social que resistiu à crise”.

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Palavras do Presidente de Marcelo Rebelo de Sousa no passado dia 27 de junho, no Monte de Caparica em Almada, na apresentação do Livro Comemorativo do 25.º Aniversário da Associação Vale de Acór.

Um livro com fotografias de Rui Ochoa, o fotógrafo oficial do atual presidente da República Portuguesa, que foi diretor de fotografia do jornal ‘Expresso’ (1989-2008).

A Associação Vale de Acór é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que trabalha desde 1994 no âmbito da recuperação e reinserção de dependentes – nomeadamente os toxicodependentes e alcoólicos; toxicodependentes com problemas psiquiátricos; e toxicodependentes reclusos e ex-reclusos.

Na cerimónia, o Chefe de Estado disse que a Associação Vale de Acór “é uma obra de humildade”, uma instituição que vai às “periferias humanas, sociais”, reafirmou depois aos jornalistas.

Neste contexto, o bispo de Setúbal sublinhou por sua vez ao portal da Santa Sé o contributo desta diocese na luta contra a pobreza, “uma igreja comprometida com esta realidade humana”.

Uma diocese que “dispõe de um capital de solidariedade, de voluntariado e boas vontades” e “tem no sector sócio- caritativo uma das suas expressões mais importantes”, disse D. José Ornelas.

Já o Presidente da Direção da Associação, Pe. Pedro Quintela, destacou a obra feita nestes 25 anos da instituição, “confirmados pela igreja, por muita gente que sempre nos quis e nos promoveu, e sempre esteve connosco”.

“O que nos foi dado foi fundamentalmente uma vocação para trazermos a compaixão de Cristo a estas pessoas”, referiu ainda o sacerdote ao portal da Santa Sé.

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02 julho 2019, 12:14