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O Senhor escolheu outros setenta e dois e os enviou dois a dois. "Que todos sejam um em Cristo Jesus." O Senhor escolheu outros setenta e dois e os enviou dois a dois. "Que todos sejam um em Cristo Jesus." 

Dom Belisário sobre ecumenismo: há abertura, mas de forma tímida

Diferentemente da relação ecumênica com as chamadas Igrejas históricas – de origem europeia –, o diálogo com as Igrejas neopentecostais – de origem mais estadunidense, e algumas de origem brasileira – é muito mais difícil, afirma o arcebispo de São Luís do Maranhão. Há abertura, no entanto, o movimento ecumênico é de certa maneira tímido, observa

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, prosseguimos neste espaço de formação e aprofundamento com a participação do arcebispo da Arquidiocese de São Luís do Maranhão, Dom José Belisário da Silva, O.F.M., desde 2005 à frente desta Igreja particular localizada numa região de transição entre o Nordeste e a Amazônia, pertencente à chamada “Amazônia Legal”.

Igreja católica dá importância ao movimento do ecumenismo

Também com Dom Belisário tratamos do tema do ecumenismo, cuja relação com as demais confissões cristãs ganhou grande impulso – por parte da Igreja católica – do Concílio ecumênico Vaticano II.

Destacando que todos os papas do Concílio em diante insistiram muito nessa relação, lembramos que a Igreja católica no Brasil tem feito um esforço significativo nesse sentido, com iniciativas ecumênicas, promovendo eventos.

Ao tecer-nos suas considerações sobre o tema em questão, o arcebispo de São Luís do Maranhão destaca que na CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – temos uma Comissão direcionada para o diálogo ecumênico e inter-religioso, “o que mostra a importância que se dá a esse tema, a esse movimento do ecumenismo”, enfatiza.

 

Dom Belisário diz-nos que foi votada este ano mais uma Campanha da Fraternidade ecumênica, que terá lugar daqui a dois anos, “o que é muito importante”, acrescenta. Ele afirma-nos que o campo católico é tranquilo. “O campo, porém, chamado evangélico ou das Igrejas reformadas é mais complicado, é muito complicado.”

Diferentemente da relação ecumênica com as chamadas Igrejas históricas – de origem europeia –, o diálogo com as Igrejas neopentecostais – de origem mais estadunidense, e algumas de origem brasileira – é muito mais difícil. Contudo, nosso convidado afirma que há abertura. No entanto, o movimento ecumênico é de certa maneira tímido, observa ainda. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).

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23 julho 2019, 14:53