Vaticano II foi o 21º Concílio ecumênico: anunciado em 25 de janeiro de 1969, teve início em 11 de outubro de 62 Vaticano II foi o 21º Concílio ecumênico: anunciado em 25 de janeiro de 1969, teve início em 11 de outubro de 62 

Ser Igreja que profetiza, denuncia e dialoga com a modernidade

Temos que ser cada vez mais “uma Igreja que anuncia, mas profetiza, uma Igreja que denuncia, uma Igreja que dialoga com a modernidade”, afirma Mons. Nereudo. Ele nos diz acreditar ser necessário uma reflexão mais profunda sobre o Concílio, uma reflexão do Vaticano II a partir da nossa experiência de hoje

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, em 25 de janeiro próximo passado recordamos os 60 anos do anúncio feito pelo Papa João XXIII no qual comunicava sua intenção de convocar um “Concílio geral para a Igreja universal”.

Aprofundar reflexão sobre Concílio a partir de hoje

O maior evento religioso na história recente, destinado a transformar a Igreja no Séc. XX, foi o vigésimo primeiro Concílio ecumênico, convocado oficialmente em dezembro de 1961, cuja abertura deu-se em 11 de outubro de 1962.

Aberto pelo Papa João XXIII, tendo tido quatro sessões, com seus dezesseis documentos favoravelmente votados quase por unanimidade pelos bispos do mundo inteiro unidos com o Sucessor de Pedro, o Concílio ecumênico Vaticano II foi conduzido em grande parte pelo Papa Paulo VI, que o encerrou em 8 de dezembro de 1965.

Como revelara o secretário particular de João XXIII, Pe. Loris Capovilla (que em 2014 foi criado cardeal aos 98 anos pelo Papa Francisco), o “Bom Papa João” teve a ideia de convocar um novo Concílio logo após sua eleição à Cátedra de Pedro. Ademais, ao longo da primeira metade do Séc. XX muitos tinham pedido uma atualização a fim de que o anúncio do Evangelho levasse em consideração as mudadas condições dos tempos, os “sinais dos tempos”, expressão que se tornou uma categoria do Concílio.

 

Pois bem, na edição de hoje nosso convidado, o ecônomo da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e coordenador da parte econômico-financeira da Repam (Rede Eclesial Pan-amazônica), Mons. Nereudo Freire Henrique, ao nos tecer suas considerações a esse propósito nos diz acreditar ser necessário uma reflexão mais profunda sobre o Concílio, uma reflexão do Vaticano II a partir da nossa experiência de hoje.

O sacerdote do clero da Arquidiocese da Paraíba nos diz que São João XXIII deu esse ponta pé de uma Igreja que realmente faz uma experiência nova, consegue dialogar, consegue enxergar, ouvir e participar das decisões. Diz-nos que temos que ser cada vez mais “uma Igreja que anuncia, mas profetiza, uma Igreja que denuncia, uma Igreja que dialoga com a modernidade”. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).

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07 fevereiro 2019, 12:59