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 "Apresentação do TSS na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa /Foto: Arlindo Homem" "Apresentação do TSS na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa /Foto: Arlindo Homem" 

Festival “Terras sem Sombra” apresentado na capital portuguesa

José António Falcão, diretor-geral do Terras Sem Sombra lança desafio em entrevista à VATICAN NEWS: “Mantermos este planeta como Jardim de Deus”.
 
Domingos Pinto - Lisboa
 

“A edição deste ano procura mostrar um Alentejo que é muito interessante como experiência vivencial, um Alentejo que está fundado nas suas raízes, mas que se atualizou, que está a progredir, e está a conseguir fazê-lo de forma equilibrada e sustentável”.

É assim que José António Falcão, diretor-geral do Terras Sem Sombra destaca à VATICAN NEWS a 15ª edição desta iniciativa organizada pela Associação Pedra Angular, e apresentada no passado dia 10 de janeiro, na Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa.

Duas grandes e significativas efemérides marcam em 2019 o Terras sem Sombra: Os 550 anos do nascimento de Vasco da Gama, natural de Sines, e as comemorações do V centenário da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães.

Um festival que nasceu com a música sacra, o património, e a biodiversidade como pano de fundo, está este ano centrado no tema “Sobre a Terra, sobre o Mar – Viagem e Viagens na Música (Séculos XV-XXI)”, e tem os Estados Unidos da América como país convidado.

Com mais de 50 atividades, o TSS tem início já a 26 deste mês em Vila de Frades, no concelho de Vidigueira, e vai passar até junho por Serpa, Monsaraz, Valência de Alcântara (Espanha), Olivença (Espanha), Beja, Elvas, Cuba, Ferreira do Alentejo, São Martinho das Amoreiras, Barrancos, Santiago do Cacém e Sines.

Um festival que o diretor-geral do TSS considera ser “uma clara ligação àquilo que tem sido o pensamento do Papa Francisco”.

Para José António Falcão, “o Papa Francisco elegeu, entre outras causas fundamentais do seu pontificado, o respeito pela alteridade, a compreensão da cultura e da realidade dos outros, a abertura à natureza e a compreensão de que a conservação e a salvaguarda desta natureza é essencial para mantermos este planeta como Jardim de Deus”.

Por sua vez o diretor artístico do Terras Sem Sombra, Juan Ángel Vela del Campo, realçou ao portal da Santa Sé “a dimensão espiritual” da música que anima este festival, uma forte componente a par do património e da biodiversidade.

“Uma espiritualidade militante entre a cultura e a natureza”, destacou também neste contexto e na apresentação do Festival Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo.

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15 janeiro 2019, 17:42