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Conheça os indígenas que foram ao EMJI no Panamá

Representantes dos povos Tukano, Baré, Tikuna, do Amazonas; Pataxó Hã-Hã-Hãe, da Bahia; Guajajara, do Maranhão; Guarani Kaiowá, do Mato Grosso do Sul; Macuxi, de Roraima; e Karipuna, de Rondônia, estiveram no Encontro.

Cristiane Murray – Cidade do Vaticano

Termina em Soloy, no Panamá, esta segunda-feira (21/01) o I Encontro Mundial da Juventude Indígena, que teve também a participação de uma delegação do Brasil, composta por algumas lideranças e coordenada pela Irmã Laura Vicunha.

No Encontro, cerca de mil representantes de povos indígenas de vários países, denunciaram a realidade de violência, opressão e violação de seus direitos, mas foram também encorajados pelo próprio Papa Francisco, que lhes enviou uma mensagem em vídeo.

Contribuição da cultura indígena ao progresso do mundo

Em entrevista ao Vatican News, o cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, reconheceu o sofrimento destes povos que foram por tanto tempo desprezados por aqueles que se consideram ‘cultura superior’.

“A mensagem que o Papa levará ao Panamá será a valorização destas culturas, que certamente podem receber, mas podem também dar contribuições fundamentais. Os jovens podem oferecer uma contribuição essencial ao desenvolvimento e devem ser orgulhosos disso.

“Devem ser orgulhosos de improntar suas vidas nas relações, na ligação com suas raízes, na integração com a modernidade, oferecendo seus valores e virtudes”

O Brasil esteve representado por jovens indígenas dos povos Tukano, Baré, Tikuna, do Amazonas; Pataxó Hã-Hã-Hãe, da Bahia; Guajajara, do Maranhão; Guarani Kaiowá, do Mato Grosso do Sul; Macuxi, de Roraima; e Karipuna, de Rondônia.

Veja quem são eles no vídeo acima.


 

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21 janeiro 2019, 15:17